PROGRAMAÇÃO
Na edição do mês de novembro do Cineclube TAVA teremos o filme “Racismo Ambiental”. Contaremos com a presença de moradores da Aldeia Piaçaguera, que apostam no audiovisual como estratégia de divulgação e fortalecimento das práticas e do Projeto Nhandereko.
Em direção conjunta entre a Morubixaba Itamirim e a jornalista Catharina Apolinário, o documentário transita pela realidade do povo Tupi-Guarani na Terra Indígena Piaçaguera, em Peruíbe, estado de São Paulo, apresentando aspectos políticos, culturais, histórias de resistência e as dificuldades enfrentadas na luta para perpetuação da cultura Tupi-Guarani na região. Unindo arte e informação, traz entrevistas com anciãos e anciãs, inclusive na língua nativa e apresenta artistas locais.
“Racismo Ambiental” (2021)
Duração: 27 min.
Entrevistados: Txedjaryi Catarina Delfina Cunhã Nymbopy’ruá, Txedjaryi Dora Dina Kunhadju, Txeramoe Guaíra, Txeramoe Auadju Pitotó, Bruno Marco Zanetti (Defensor Público Federal) e Patrícia Vaz (Assessora de Programas da Comissão Pró-Índio de São Paulo)
Direção Executiva, Projeto e Direção de Jornalismo: Catharina Apolinário
Direção de Arte e Musical: Morubixaba Itamirim
Edição e finalização: Weramoru
Assistente de produção: Mimby, Eitsy
Música: MC Tuca, Renato Kuaray
Grafismos: Mimby
Imagens: Catharina Apolinário, Weramoru
Imagens de arquivo: Arquivo da Aldeia Tabaçu Reko Ypy, Arquivo da Comissão Pro-Índio de SP, Arquivo de Catarina Delfina, Arquivo de Maria Aparecida
Produção: Oquá! Comunicação, Cultura e Turismo
Co-Produção: Visão Indígena
Realização: Prefeitura Municipal de Santos – Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas – 9º Programa de Apoio Cultural – FACULT – 2021
Cineclube é um espaço democrático, educativo, político, que contribui na formação de público porque estimula as pessoas a assistirem a obras audiovisuais e também promove rodas de discussões. As obras exibidas ainda colocam o espectador em contato com diferentes cinematografias, narrativas, estéticas e culturas. Os participantes têm a liberdade para escolherem coletivamente o que será exibido, a seleção costuma ser de acordo com a temática.
Para dar visibilidade ao cinema indígena, o MCI sedia o Cineclube TAVA, uma oportunidade para ver, pensar e conversar sobre essas produções audiovisuais, que se tornaram importantes canais de comunicação dentro das comunidades e ampliaram a criação de redes entre as diversas etnias, constituindo um espaço de atuação e protagonismo indígena, promovendo o reconhecimento de grupos e atuações e fortalecendo suas lutas.