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Encontro “Língua Mãe”, cosmologias e articulação feminista marcam a programação de maio do Museu das Culturas Indígenas

Atividades mostram a diversidade de línguas originárias preservadas, as mitologias milenares e a atuação coletiva, apesar das ações de apagamento e marginalização dos povos indígenas; as atividades são gratuitas com retirada de ingressos no site: https://museudasculturasindigenas.org.br/

Coletivo Keneya Xarabu, de mulheres indígenas Huni Kuin, abrem a programação gratuita do MCI. Foto: Neander Heringer

São Paulo, maio de 2024 – A potência e diversidade dos povos indígenas brasileiros marcam a programação gratuita do Museu das Culturas Indígenas (MCI) em maio. A agenda prevê debates com coletivo feminista, com lideranças de territórios originários e exibição de filmes narram a articulação das diferentes etnias para manutenção dos modos de vidas e línguas maternas. O MCI é uma instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, gerida pela ACAM Portinari (Associação Cultural de Apoio ao Museu Casa de Portinari), em parceria com o Instituto Maracá e o Conselho Indígena Aty Mirim. Confira:  

As integrantes do Coletivo Keneya Xarabu visitam o Museu das Culturas Indígenas, em 01 de maio, às 10h, para uma conversa sobre a experiência coletiva feminina Huni Kuin, a articulação em rede entre aldeias, o aprendizado e a colaboração mútua. Um dos objetivos do coletivo é a conexão entre as culturas originárias e não-indígenas.

Fundado por mulheres artesãs da Aldeia Espelho da Vida, o coletivodesenvolve o empreendedorismo socioambiental, incentiva e fortalece a cultura, a arte, além de promover a geração de renda, autonomia, conhecimento, empoderamento e sustentabilidade financeira das mulheres Huni Kuin do Rio Humaitá, na cidade de Feijó (Acre).

Narração de histórias

Nesta edição do “Programa de contação de história do MCI”, em 11 de maio, às 10h, Kuenan Tikuna narra a mitologia de origem dos primeiros Tikuna, que surgiram nas águas vermelhas do igarapé. O povo Tikuna é considerado um dos mais numerosos da região amazônica brasileira.

Kuenan Tikuna é uma jovem ativista indígena, artista e comunicadora da Rede COIAB (Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira).

Kuenan Tikuna é uma jovem liderança indígena. Foto: divulgação

Temáticas indígenas na educação 

O MCI realizará o ciclo formativo em temáticas indígenas para educadores, em 16 de maio, às 15h e às 20h. As atividades, conduzidas pelos mestres de saberes, visam conscientizar e combater visões homogêneas dos povos originários nos ambientes escolares. 

Semana Nacional de Museus

Com participação de povos dos territórios da Mata Atlântica, o MCI recebe o encontro “Língua Mãe”, em 18 e 19 de maio, às 10h. As discussões serão guiadas pela importância da afirmação e existência das diversas línguas indígenas, a tentativa de apagamento histórico da diversidade linguística e o diálogo no contexto urbano. A atividade integra a programação da 22ª Semana Nacional de Museus (SNM) cujo tema deste ano é “Museus, Educação e Pesquisa”.

O evento é realizado pela Outra Margem e pelo Prince Claus Fund (Fundo Príncipe Claus). A curadoria é de Ailton Krenak, Suely Rolnik e Andreia Duarte e tem apoio institucional do Museu das Culturas Indígenas, do Instituto Maracá e do Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro (CCBB RJ).

Apresentação cultural

A Comitiva Fulni-ô marca presença no MCI em 19 de maio, às 17h, para apresentação das danças tradicionais Toré entoadas em cantos Cafurnas, na língua materna Yaathê. Após a apresentação, o grupo de Águas Belas (Pernambuco) contará a importância de dialogar em seu idioma originário e a vivência em seus territórios. O ritual Toré evoca a espiritualidade para a cura mental, física e a prática é essencial para manutenção do modo de vida tradicional.

A atividade integra a programação gratuita da Virada Cultural do Pertencimento 2024, da Prefeitura de São Paulo.

Cinema

Nesta edição do CineClube TAVA, em 23 de maio, às 18h, o MCI apresenta o filme “Shuku shukuwe – A vida é para sempre” (2012), dirigido por Agostinho Manduca Mateus Ika Muru Huni Kuin.

A produção narra a cosmovisão do povo Huni Kuin, a conexão com os espíritos da natureza e as plantas medicinais, além de registrar diversos cantos e rituais tradicionais. Após a projeção, o público poderá conversar com o mestre de saberes, Maru Huni Kuin.

Frame de “Shuku shukuwe – A vida é para sempre”. Foto: divulgação

O filme é parte do catálogo “Vídeo nas Aldeias”, projeto que promove a valorização da produção audiovisual indígena, por meio da cessão das produções para a exibição em atividades educativas.

Literatura inclusiva

Em 28 de maio, às 15h, crianças e familiares podem conhecer a história “Os olhos do Jaguar”, do autor Yaguarê Yamã, em uma narração acessível e inclusiva no MCI. Parte da programação da Semana Mundial do Brincar de 2024, a atividade realizada em parceria com a ONG Mais Diferenças, contará com interpretação em Libras, recursos audiovisuais e objetos táteis, para explorar e vivenciar essa história do povo maraguá.

SERVIÇO

Conversa sobre a experiência coletiva feminina do Keneya Xarabu | Coletivo de Mulheres Huni Kuin

Data e horário: 01/05/24, às 10h

Contação de Histórias MCI: Cosmovisões do Povo Magü’ta, com Kuenan Tikuna

Data e horário: 11/05/24, às 10h

Encontro com Educadores: Temáticas Indígenas na educação

Data e horário: 16/05/2024, das 15h às 17h e das 18h às 20h

Língua Mãe | 22ª Semana Nacional de Museus

Data e horário: 18 e 19/05/2024, das 10h às 17h

Virada Cultural: Comitiva Fulni-ô

Data e horário: 19/05/2024, das 17h às 18h

Cineclube TAVA: “Shuku shukuwe – A vida é para sempre”

Data e horário: 23/05/2024, às 18h

“Os Olhos do Jaguar”, mediação de leitura acessível e inclusiva

Data e horário: 28/05/2024, às 15h

Todos as atividades são gratuitas com retirada de ingresso no site: https://museudasculturasindigenas.org.br/

Sobre o MCI    

Localizado na capital paulista, o Museu das Culturas Indígenas (MCI) é uma instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, gerida pela ACAM Portinari – Organização Social de Cultura, em parceria com o Instituto Maracá e o Conselho Aty Mirim.   

Museu das Culturas Indígenas  

Endereço: Rua Dona Germaine Burchard, 451, Água Branca – São Paulo/SP      

Telefone: (11) 3873-1541     

E-mail: contato@museudasculturasindigenas.org.br          

Site: www.museudasculturasindigenas.org.br           

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