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Formação

A prática da formação se inicia na identificação das demandas de aprendizagem pelos diversos públicos externos e pela equipe interna do MCI. São então organizados momentos de trocas e aprofundamento de saberes através de seminários, palestras, debates, rodas de conversa, exibição de filmes, vivências, exposições e performances. 

As atividades de formação voltadas para a equipe interna do museu visam à sensibilização quanto a algumas temáticas, bem como às trocas entre membros da equipe que cultivam diferentes saberes e qualificação técnica. Para o público externo, as atividades de formação objetivam o compartilhamento de informações e saberes, entre convidados indígenas e o público.

O “Programa de Formação nos Territórios” do Museu das Culturas Indígenas é uma iniciativa dedicada a realizar atividades formativas diretamente em comunidades indígenas, respeitando seus processos e métodos locais. Este programa integra diferentes conteúdos e metodologias, ajustando-se ao contexto, cultura e tradição de cada território. A partilha dos saberes tradicionais indígenas desempenha um papel crucial na valorização cultural, na convivência intergeracional e na promoção de práticas sustentáveis. Essa troca vai além do simples compartilhamento de informações, representando uma rica fonte de memória coletiva que abrange aspectos essenciais da vida, como métodos agrícolas sustentáveis, práticas medicinais ancestrais e tradições educacionais… veja mais

O “Programa de Formação para Educadores e Profissionais da Educação” do Museu das Culturas Indígenas é uma iniciativa que visa promover a transformação educacional e fornecer subsídios para o cumprimento da Lei nº 11.645/2008. Este programa tem como objetivo central a integração de conteúdos e metodologias indígenas nas salas de aula, contribuindo para uma educação mais inclusiva e representativa das culturas indígenas brasileiras. As atividades principais incluem cursos, encontros com educadores e a elaboração de materiais de apoio didático, todos voltados para a capacitação e enriquecimento do corpo docente.

Desde outubro de 2022, o Museu das Culturas Indígenas realiza um ciclo formativo mensal voltado para temáticas indígenas na educação. Esse ciclo inclui oficinas e atividades conduzidas pelos Mestres dos Saberes. As atividades formativas são divididas em turmas que abordam diferentes temáticas ou são direcionadas para distintos níveis educacionais, como educação infantil e séries subsequentes. O objetivo dessas formações é proporcionar uma aproximação inicial com os universos indígenas, desfazendo visões preconceituosas e estereotipadas, além de ampliar o repertório teórico e prático dos educadores… veja mais

Desde 2023, o Museu das Culturas Indígenas (MCI) sedia o Cineclube TAVA, um evento mensal que destaca a produção audiovisual indígena, sempre comentada por realizadores ou Mestres de Saberes indígenas. Trata-se de uma oportunidade única para ver, pensar e conversar sobre essas produções, promovendo a visibilidade e o protagonismo das obras indígenas. As sessões já trouxeram filmes de diversas etnias, como Mbya e Guarani, Pankararu, Xavante, Tupi, Kuikuro, Kolla, Huni Kuin, Tupinambá e Maxakali, além de estreias de produções independentes.

Entre dezembro de 2022 e fevereiro de 2023 realizou-se uma atividade formativa que propôs a produção de narrativas audiovisuais sobre o MCI, conduzida pelo cineasta guarani Alberto Álvares e com roteiro escrito pela equipe indígena do Museu. A equipe foi até quatro territórios indígenas no Estado de São Paulo, para realizar entrevistas com alguns de seus mestres locais que contribuíram para a construção do Museu… veja mais

Como parte das ações voltadas ao protagonismo indígena no Museu das Culturas Indígenas, procura-se que cada vez mais o corpo de funcionários seja composto por indígenas em todos os cargos e funções. O MCI também considera fundamental a participação da juventude indígena na construção da TAVA, gerando transformações em diversas esferas do Museu. A experiência dos estudantes em programas de estágio é de grande importância para suas formações a partir da inserção em atividades profissionais e, no caso do Museu das Culturas Indígenas, também em atividades culturais e vivências que despertam ou aprofundam o contato dos jovens indígenas com suas culturas ou outras…veja mais

O programa busca fornecer e desenvolver ferramentas e estratégias para que as comunidades indígenas possam traduzir suas riquezas culturais para a linguagem das instituições culturais, ao mesmo tempo em que transpõe de forma acessível a importância do Patrimônio Cultural e as técnicas da patrimonialização para o acesso e uso das comunidades locais.

A salvaguarda do patrimônio cultural figura como um objetivo indispensável em direção ao reconhecimento da importância da diversidade cultural e do respeito às especificidades das tradições e transformações de cada cultura. O reconhecimento dessa diversidade atua contra a homogeneização e hierarquização de culturas, e o Museu das Culturas Indígenas surge em confluência com essa atuação, a partir da reivindicação direta dos povos indígenas do estado de São Paulo, por um espaço de possibilidade de desconstrução de pensamentos pré-estabelecidos e estereotipados, e com a mesma importância, de valorização da história, cultura, patrimônios e criações indígenas. Diagnostica-se na sociedade o impedimento, em meio a processos violentos de colonização, do acesso dos povos indígenas à direitos básicos, como a educação e saúde adequadas às especificidades culturais. Isto se reflete no diminuto número de indígenas formados em cursos voltados para a área do patrimônio cultural, sejam em cursos de museologia ou demais ciências humanas…veja mais

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