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Férias na TAVA | Atividade em Família com o Povo Payayá

Local:

Museu das Culturas Indígenas (R. Dona Germaine Burchard, 451 - Água Branca - São Paulo/SP)

Data:

13/01/2024, das 10h às 12h

Entrada:

gratuita, mediante inscrição antecipada

Vagas:

20 pessoas

Informações:

(11) 3873-1541 ou contato@museudasculturasindigenas.org.br

Garanta seu Ingresso

O povo Payayá está presente, sobretudo, na região da Chapada Diamantina (BA) e na cidade de Cristinápolis (SE) – existem, também, representantes em São Paulo. Durante os últimos cinco séculos do genocídio dos povos Macro-Jê – cujo exemplo histórico mais notório foi a chamada Guerra dos Bárbaros – foram vítimas de perseguições, maltratos, chacinas e expulsão das próprias terras, chegando a ser considerados praticamente extintos já na segunda metade do século XVII. Após remanescentes Payayá iniciarem uma luta para recuperar seu território, resgatar suas tradições e sua cultura, atualmente, há cerca de 100 famílias às margens do Rio Utinga (BA), que têm se articulado com outros povos indígenas e fazem parte do Movimento Unido dos Povos e Organizações Indígenas da Bahia (MUPOIBA), que visa influir sobre as políticas públicas relacionadas com os povos indígenas daquele estado.

Donos de uma cultura rica e diversa, com tradições e costumes que se mantêm enraizados na história da Bahia até os dias de hoje, Letycia Rendy Yobá Payayá, traz um pouco dessas histórias e, com sua vivência, propõe uma atividade que tem como objetivo ampliar o pensamento crítico sobre as famílias indígenas em contexto urbano. Quais são as discussões, brincadeiras e posicionamento no dia a dia das cidades.

Letycia Rendy Yobá Payayá, mulher indígena da etnia Payayá, é ativista, historiadora e formadora em História e Culturas Indígenas para professores na educação de base. Mestranda no Programa de Pós-graduação em Humanidades – Direito e outras Legitimidades em História Oral, pelo Núcleo de Estudos das Diversidades, Intolerâncias e Conflitos da Universidade de São Paulo (Diversitas/USP); especialista em História e Culturas Afro-brasileiras e Indígenas para a Educação, pel’A Casa Tombada em conjunto com a Faculdade de Conchas (FACON); possui Licenciatura em História, pela Faculdade Sumaré. Também é arte-educadora e difusora de arte-educação no Jardim Jaqueline, na periferia de São Paulo, com o projeto “Cine Sarau Jacó”, sarau e cinema na rua.

Sobre o Férias na TAVA

Ao longo do mês de janeiro de 2024, o Museu das Culturas Indígenas (MCI) promove uma série de atividades gratuitas, com jogos educativos, brincadeiras indígenas e oficinas, voltadas ao compartilhamento de experiências em famílias plurais. Públicos de todas as idades estão convidados a participar.

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