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Cineclubinho | Férias na TAVA

Local:

Museu das Culturas Indígenas (R. Dona Germaine Burchard, 451 - Água Branca - São Paulo/SP)

Data:

25/07/2024 | Sessão I, às 15h; e Sessão II, às 17h

Entrada:

gratuita, mediante inscrição antecipada

Vagas:

40 pessoas por sessão

Informações:

(11) 3873-1541 ou contato@museudasculturasindigenas.org.br

Classificação:

Livre

Em julho, o MCI realiza duas sessões especiais de férias, trazendo filmes dublados para crianças da Coleção “Um Dia na Aldeia”, que é um projeto desenvolvido pelo Vídeo nas Aldeias, em parceria com a editora Cosac Naify, trazendo um olhar autêntico e contemporâneo sobre diferentes povos indígenas do Brasil, ao possibilitar que eles mesmos contem suas histórias.

A proposta é desmistificar algumas imagens preconcebidas que temos dos povos indígenas e mostrar às crianças que eles não estão apenas nos livros e filmes. A cada título, o público conhece um pouco mais dos costumes atuais e antigos de um povo indígena Brasil afora, entende como vivem, onde moram, o que comem, que língua falam, do que brincam, quais são suas lendas, como são suas escolas.

Com o apoio da “Convenção sobre a proteção e promoção da Diversidade das Expressões Culturais” da UNESCO, trazemos uma seleção de seis filmes feitos em colaboração com os povos Wajãpi, Ikpeng, Panará, Ashaninka, Mbya-Guarani e Kisêdjê, para o público infanto-juvenil.

Sessão I
Horário:
às 15h
Vagas: 40 pessoas

Palermo e Neneco (Mbya Mirim) – Um dia na aldeia Mbya-Guarani
Palermo e Neneco são irmãos e pertencem ao povo Mbya-Guarani. Espirituosos, os meninos dão um jeito de se divertir e dar risada até quando precisam ajudar nas tarefas da aldeia. Além de colher palmito e cortar madeira, gostam de Michael Jackson e festas com cantoria ao som da rabeca e do violão. Palermo e Neneco compram sabão nas fazendas vizinhas, mas nem sempre este contato com os brancos é amigável.
Brasil, 2012, 23’
Gênero: infantil | documentário
Direção: Ariel Duarte Ortega e Patrícia Ferreira
Adaptação do Livro: Ana Carvalho
Ilustração do Livro: Mariana Zanetti
Coordenação da Coleção e de Dublagem: Rita Carelli
Direção Executiva: Vincent Carelli
Produção Executiva: Olivia Sabino
Cor: colorido

Depois do ovo, a guerra (Prîara Jõ) – Um dia na aldeia Panará
O filme acompanha os meninos Panará em uma brincadeira muito séria. Ao reviver a antiga guerra de seu povo contra os Txucarramãe, seus velhos inimigos, os meninos da aldeia pintam o corpo, cortam os cabelos, fabricam as armas para celebrar a história, que se torna presente. Em meio a falsos golpes de borduna e muita correria, não faltam boas doses de risada.
Brasil, 2008, 15’
Gênero: infantil | documentário
Direção: Komoi Panará
Adaptação do Livro: Ana Carvalho
Ilustração do Livro: Rita Carelli
Coordenação da Coleção e de Dublagem: Rita Carelli
Direção Executiva: Vincent Carelli
Produção Executiva: Olivia Sabino
Cor: colorido

A história de Akykysia, o dono da caça – Um dia na aldeia Wajãpi
Este capítulo da série Um dia na aldeia conta a história do Akykysia, o monstro canibal que mora na floresta e tudo vê. Isso quem narra são os anciões do povo Wajãpi, lembrando uma história que aconteceu há muito tempo com seus antepassados, quando encararam de perto a fúria do dono da caça. A história diz ainda que um menino esperto descobriu o esconderijo do monstro, e assim os Wajãpi puderam caçá-lo. Apesar disso, os mais velhos acreditam que o Akykysia continua até hoje à espreita na mata.
Brasil, 2017, 10’
Gênero: infantil | documentário
Direção: Dominique Tilkin Gallois e Vincent Carelli
Adaptação e Ilustração do Livro: Rita Carelli
Coordenação da Coleção e de Dublagem: Rita Carelli
Direção Executiva: Vincent Carelli
Produção Executiva: Olivia Sabino
Cor: colorido

Sessão II
Horário:
às 17h
Vagas: 40 pessoas

No tempo do verão – Um dia na aldeia Ashaninka
Na aldeia Ashaninka, verão é tempo de farra de passarinho, pé de fruta carregado e pescaria em família. Mas é, antes de tudo, tempo de descoberta. As crianças deixam de ir à escola para aprender com os mais velhos a vida na floresta: fazer flechas, construir abrigo na margem do rio, acender o fogo, cozinhar macaxeira, fisgar peixe com arpão… Tayri, Piyãko e Bianca nos mostram que novas experiências podem ser muito divertidas.
Brasil, 2012, 22’
Gênero: infantil | documentário
Direção: Wewito Piyãko
Adaptação do Livro: Rita Carelli
Ilustração do Livro: Mariana Zanetti
Coordenação da Coleção e de Dublagem: Rita Carelli
Direção Executiva: Vincent Carelli
Produção Executiva: Olivia Sabino
Cor: colorido

A história do monstro Khátpy (Khátpy Ro Sujareni) – Um dia na aldeia Kisêdjê
Indígenas Kisêdjê, da Aldeia Ngôjwêrê no Mato Grosso, encenam e filmam a lenda do “índio feio” que ameaça os caçadores na mata.
Brasil, 2009, 6’
Gênero: infantil | fantasia | terror
Direção: Whinti Suyá, Kambrinti Suya, Yaiku Suya, Kamikia P.T. Kisedje e Kokoyamaratxi Suya
Roteiro: Kokoyamaratxi Suya
Elenco: Kisêdjê
Participação: Mbotká e Angrôkántô
Fotografia: Kokoyamaratxi Suya
Som Direto: Kamikia P.T. Kisedje
Edição: Tiago Campos Torres, Kamikia, Winti e Amandine Goisbault
Produção: Yaiku, Olívia Sabino e Mariana Lilian
Realização: Associação Indígena Kisêdjê e Vídeo nas Aldeias
Cor: colorido

Das crianças Ikpeng para o mundo (Marangmotxíngmo Mïrang)
Quatro crianças Ikpeng apresentam sua aldeia respondendo à vídeo-carta das crianças da Sierra Maestra em Cuba. Com graça e leveza, elas mostram suas famílias, suas brincadeiras, suas festas, seu modo de vida. Curiosas em conhecer crianças de outras culturas, elas pedem para que respondam à sua vídeo-carta.
Brasil, 2001, 36’
Gênero: infantil | documentário
Direção: Natuyu Yuwipó Txicão, Karané Ikpeng e Kumaré Ikpeng
Adaptação e Ilustração do Livro: Rita Carelli
Coordenação da Coleção e de Dublagem: Rita Carelli
Direção Executiva: Vincent Carelli
Produção Executiva: Olivia Sabino
Cor: colorido

Sobre o Cineclube TAVA
Para dar visibilidade ao cinema indígena, o MCI sedia o Cineclube TAVA, uma oportunidade para ver, pensar e conversar sobre produções audiovisuais indígenas, que se tornaram importantes canais de comunicação dentro das comunidades e ampliaram a criação de redes entre as diversas etnias, constituindo um espaço de atuação e protagonismo indígena, promovendo o reconhecimento de grupos e atuações e fortalecendo suas lutas.

Cineclube é um espaço democrático, educativo, político, que contribui na formação do público porque estimula o contato com obras audiovisuais de produção indígena e promove, também, rodas de conversa com os participantes ou realizadores dos filmes. As obras exibidas possibilitam que o espectador conheça diferentes cinematografias, narrativas, estéticas e culturas.

Observações:

  • a atividade será realizada no 5º andar do Museu e não na Sala da Jiboia, como de costume;
  • as inscrições serão abertas com uma semana de antecedência, acompanhe a programação do museu nas redes sociais e Sympla;
  • a inscrição pelo Sympla permanece disponível até às 17h do dia anterior à atividade ou esgotamento das vagas (o que acontecer primeiro);
  • ao adquirir mais de um ingresso, no campo “Informação do participante”, preencha com nome e e-mail correspondentes à pessoa que utilizará o ingresso;
  • com exceção de crianças de colo, com até 24 meses incompletos, todas as pessoas necessitam de ingresso, respeitando a quantidade de vagas disponíveis;
  • para sua comodidade, aconselhamos chegar com antecedência de 30 minutos do horário da atividade;
  • a entrada de crianças com até 11 anos só é permitida se acompanhada de uma pessoa responsável maior de 18 anos, que deverá estar sempre presente;
  • é proibida a circulação com bolsas grandes, mochilas ou sacolas nas áreas internas do Museu (3º ao 7º andar). Disponibilizamos guarda-volumes na Recepção, no térreo, com acesso limitado. Bolsas de amamentação ou bolsas com medicação são exceções permitidas.

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