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Seminários, debates, lançamentos literários e filmes são destaques de novembro no Museu das Culturas Indígenas

Atividades gratuitas celebram a diversidade cultural e pautam debates sobre direitos dos povos originários; inscrições estão abertas no site: https://museudasculturasindigenas.org.br/

Indígena de costas com cocar na cabeça
Atividades acontecem na sede do MCI, na zona oeste da capital paulista. Foto: MCI

São Paulo, novembro de 2023 – Em novembro, o Museu das Culturas Indígenas (MCI) realiza uma programação gratuita e diversificada que suscita reflexões sobre direito ao território, saúde e patrimônio cultural. A agenda prevê seminários, debates, encontros online e celebrações que narram a diversidade dos povos originários. O MCI é uma instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, gerida pela ACAM Portinari (Associação Cultural de Apoio ao Museu Casa de Portinari), em parceria com o Instituto Maracá e o Conselho Indígena Aty Mirim.

Seminário

Em parceria com a Escola da Cidade e apoio do Centro de Preservação Cultural da Universidade de São Paulo (CPC-USP | Casa de Dona Yayá), o MCI participa do seminário Patrimônio cultural indígena em debate, com a mesa Perspectivas desde a Mata Atlântica, em 09/11 às 18h30.

Desafios para preservação dos territórios tradicionais dentro da Mata Atlântica e como a legislação afeta as vidas ligadas à floresta norteiam o debate, com mediação de Laura Pappalardo e participação de Sonia Ara Mirim, curadora da exposição Nhe’ẽry: onde os espíritos se banham; também participam do encontro Tania Knapp, arquiteta paisagista e ativista; Zélia Morato Pupo dos Santos e Mauricio Pereira Pupo, lideranças do Quilombo André Lopes, em Eldorado (SP).

Literatura

Em 10/11, às 10h e às 14h, o MCI recebe o lançamento do livro dramatúrgico Mar À Vista – Ma’é Yyramoī, da autora Luz Bárbara, da etnia Kariri. Escrito em parceria com o Clã Tupi-Guarani da Terra Indígena Piaçaguera das Aldeias Tapirema e Tabaçu Rekó Ypy, o título conta a estória de amor de Tatatĩdjary por sua família e do chamado que recebe para atravessar sozinha o caminho do peabiru — trilhas criadas pelos povos indígenas para deslocamento entre comunidades e territórios — até encontrar uma nova família.

Exibição de filme no Museu das Culturas Indígenas. Foto: MCI

Contação de histórias, exibição de filme produzido pela Aldeia Tabaçu Rekó Ypy e venda de exemplares fazem parte do lançamento, que conta com a presença de Dora Dina Cunhã Dju, co-autora da versão Tupi-Guarani; Catarina Cunhã Nimbopuruá, revisora da obra e inspiração para construção da protganoista; Luã Apyká, co-autor da versão Tupi-Guarani; e Luz Bárbara, autora.

A versão em Tupi-Guarani foi escrita por Luã Apyká, Dora Dina Cunhã Dju e André Mirindju, com revisão e apreciação de Catarina Delfina Cunhã Nimbopuruá, Carol Piñero, Juão Nyn, André Mirindju e Tayná Delfina.

Celebração

Em 11/11, o Território Indígena do Jaraguá celebra o Dia da Beleza Indígena. A comunidade estará em festa com danças, comidas típicas, coral, feira de artes, demonstração de arco e flecha, pintura corporal e desfile com vestimentas tradicionais.

LIDERANÇAS DE TERRITÓRIOS

As lutas dos indígenas e dos quilombolas pela preservação e demarcação dos territórios tradicionais e reflexões sobre o Dia Nacional da Consciência Negra norteiam o encontro Marco temporal, racismo e território, em 19/11, às 10h.

Debates fazem parte da programação. Foto: MCI

Para fomentar o debate público, o MCI convida as lideranças Jurandir Cesário do Prado, do território do Quilombo da Caçandoca (Ubatuba/SP); e Marcos Tupã, Guarani Mbya e nativo da Aldeia do Rio Silveira (São Sebastião/SP).

O marco temporal, em debate no poder público, visa limitar o direito dos indígenas de ocupar territórios, o que fere a constituição e coloca em risco a vida dos povos, uma vez que permitirá a expansão do desmatamento, da mineração e da grilagem de terras. A tese em pauta pode, ainda, afetar os territórios ocupados pelos quilombolas.

Novembro azul

A campanha de conscientização sobre a importância da prevenção e diagnóstico do câncer de próstata é tema do encontro Novembro Azul e a saúde do homem no contexto indígena: cuidados e medicinas, em 26/11, às 10h.

Com a presença de Caroline Di Celio, enfermeira e especialista em saúde indígena pela Unifesp; e Joselino Ribeiro da Silva, Guarani e pajé da Aldeia Tereguá, na Terra Indígena Araribá (Avaí/SP), a roda de conversa aborda as práticas medicinais presentes no cuidado da saúde indígena masculina, do ponto de vista ancestrais e das instituições do estado, que atendem os povos originários.

Patrimônio cultural

Em parceria com o Museu H. P. Índia Vanuíre, o MCI realiza o ciclo de diálogos Comunicação museológica e patrimônio cultural indígena, em 28 e 29/11. Com transmissão ao vivo no YouTube, os participantes discutem a interface multidisciplinar entre museologia, arqueologia e antropologia na relação com o patrimônio cultural indígena.

SERVIÇO

Patrimônio cultural indígena em debate
Mesa 3: Perspectivas desde a Mata Atlântica
Data: 09/11
Horário: 18h30

Lançamento do livro dramatúrgico Mar À Vista – Ma’é Yyramoī
Data: 10/11
Horário: às 10h e às 14h

Dia da Beleza Indígena
Data: 11/11
Horário: às 10h
Local: Território Indígena do Jaraguá (Rua Comendador José de Matos, 386 – Vila Jaraguá – São Paulo/SP)

Dia Nacional da Consciência Negra: marco temporal, racismo e território
Data: 19/11
Horário: às 10h

Novembro Azul e a saúde do homem no contexto indígena: cuidados e medicinas
Data: 26/11
Horário: às 10h

Comunicação museológica e patrimônio cultural indígena
Data: 28 e 29/11
Horário: às 15h
No YouTube do MCI: https://www.youtube.com/@museudasculturasindigenas

Entrada gratuita em todas as atividades

Ingressos e programação completa disponível no site: https://museudasculturasindigenas.org.br/  

Sobre o MCI     

Localizado na capital paulista, o Museu das Culturas Indígenas (MCI) é uma instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, gerida pela ACAM Portinari – Organização Social de Cultura, em parceria com o Instituto Maracá e o Conselho Aty Mirim.    

Museu das Culturas Indígenas
R. Dona Germaine Burchard, 451, Água Branca – São Paulo/SP
Funcionamento: de terça a domingo, das 9h às 18h; às quintas-feiras até às 20h; fechado às segundas-feiras (exceto feriados)
Telefone: (11) 3873-1541
E-mail: contato@museudasculturasindigenas.org.br
Site: www.museudasculturasindigenas.org.br 

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