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Museu das Culturas Indígenas participa de debates sobre território e preservação cultural dos povos originários em Tupã (SP)

Representantes do Conselho Indígena Aty Mirim vão compartilhar vivências e conhecimentos na gestão compartilhada do MCI; as inscrições estão abertas no site

Cinco indígenas aparecem de costas na foto
Indígenas vão participar dos debates no Museu Histórico e Pedagógico Índia Vanuíre. Foto: MCI

São Paulo, agosto de 2023 – O Museu das Culturas Indígenas (MCI) participa, em 24 e 25/08, da programação doIX Encontro Paulista Questões Indígenas e Museus: Território em Foco (EPQIM), em Tupã (SP), no Museu Histórico e Pedagógico Índia Vanuíre. Ambas as instituições pertencem à Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo do Estado de São Paulo e são geridas pela ACAM Portinari (Associação Cultural de Apoio ao Museu Casa de Portinari). O Instituto Maracá e o Conselho Indígena Aty Mirim são parceiros na gestão do MCI.

No evento, lideranças, ativistas e artistas, além de acadêmicos e profissionais da área museológica, vão debater sobre a importância do território para a preservação da cultura e da identidade étnica dos povos originários. Na ocasião, representantes do Conselho Indígena Aty Mirim vão compartilhar suas experiências na difusão cultural e educativa na capital paulista.

A partir de mecanismos de escutas, consultas e formulação de uma agenda comprometida com os direitos e demandas dos povos indígenas, o Conselho Indígena Aty Mirim pretende contribuir no EPQIM com a vivência da gestão compartilhada do Museu das Culturas Indígenas. O Conselho colabora, desde a criação da instituição, para construção de projetos museológicos que contemplem a cosmovisão e as lutas dos povos indígenas na educação, memória, culturas, artes e patrimônio.

Programação

A abertura do Encontro será marcada pela apresentação de cântico e dança do grupo Kaingang, da Terra Indígena Vanuíre. Na sequência, o público poderá acompanhar os seguintes debates: “Grafismos e Artes Indígenas do Oeste Paulista”, “Desafios e Perspectivas para a Preservação Territorial dos Povos Indígenas”, “A Importância do Território Indígena na Preservação Cultural e Ambiental”, “O Papel dos Anciãos Indígenas na Luta pelos Territórios” e “Indígenas do Século XXI: A Luta Contínua pelos Territórios Ancestrais”. Os grupos de cântico e dança Krenak da TI Vanuíre e Kaingang e Terena, da TI Icatu, também se apresentam no evento.

Várias pessoas em uma sala participando de um evento
Encontro no Museu H. P. Índia Vanuíre. Foto: MIV

O segundo dia de evento começa com apresentações culturais dos Grupos Terena – de Ekeruá, Tereguá, Kopenoti (homens) da TI Araribá. Depois das danças e cânticos, haverá novos debates, com as seguintes temáticas: “Territorialidade e Identidade Étnica”, “Os Povos Indígenas e a Natureza – Conexão e Sustentabilidade”, “Produzindo e Comunicando Culturas Indígenas nos Museus” e “Mulheres Indígenas – Protagonismo na Defesa pelos Territórios”. Apresentações culturais dos grupos Terena de Ekeruá, Tereguá, Kopenoti (mulheres) e Guarani de Tereguá da TI Araribá também fazem parte do cronograma.

No último dia de programação, haverá apresentação do Coral e Dança Guarani de Nimuendajú, além de apresentação de Cântico e Dança Kaingang de Kopenoti, todos da TI Araribá. Já os debatedores participarão das mesas: “Herdeiros da Terra – A Luta dos Jovens Indígenas pelos Territórios”, “O Papel e as Ações das Universidades Públicas Frente aos Desafios dos Povos Indígenas”, “Escolas Indígenas – Fortalecendo as Identidades nos Territórios” e “Museus Indígenas como Espaços de Ressignificação Cultural”. 

Povos indígenas no estado

Segundo a Comissão Pró-Índio de São Paulo, o estado conta com 38 terras indígenas, sendo que 31 contam com algum reconhecimento pela Funai. As demais ainda aguardam pelo início dos procedimentos de demarcação. Por ser uma região com grande desenvolvimento econômico, as terras indígenas no estado estão em constante pressão e ameaças por empreendimentos privados. 

Os indígenas em contexto urbano representam 91% da população dos povos originários no estado, segundo dados do Censo de 2010. A capital paulista é o 4º município com maior presença indígena no Brasil, com destaque para a comunidade Pankararu, no Real Parque, onde vivem cerca de 180 famílias e 600 indígenas da etnia.  

Sobre o MCI – Localizado na capital paulista, o Museu das Culturas Indígenas (MCI) é uma instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo do Estado de São Paulo, gerida pela ACAM Portinari – Organização Social de Cultura, em parceria com o Instituto Maracá e o Conselho Aty Mirim.

SERVIÇO

IX Encontro Paulista Questões Indígenas e Museus: Território em Foco (EPQIM)
Datas: 23, 24 e 25 de agosto
Horários: das 8h30 às 19h30
Entrada gratuita, com retirada de ingresso no site.

MUSEU H.P ÍNDIA VANUÍRE 
Funcionamento: terças, quartas, sextas, sábados e domingos, das 09h às 18h; quintas, das 9h às 20h 
Endereço: Rua Coroados, 521, Centro, Tupã – SP 

MUSEU DAS CULTURAS INDÍGENAS
Endereço: R. Dona Germaine Burchard, 451, Água Branca, São Paulo/SP
Funcionamento: de terça a domingo, das 9h às 18h; às quintas-feiras até às 20h; fechado às segundas-feiras (exceto feriados)
Telefone: (11) 3873-1541
E-mail: contato@museudasculturasindigenas.org.br
Site: www.museudasculturasindigenas.org.br 
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