Nossa Programação
Durante todo o ano, o Museu das Culturas Indígenas oferece uma programação com palestras, exposições, cursos, oficinas e eventos culturais, dinamizando o museu e ampliando o atendimento ao público.
VISITAÇÃO MEDIADA
O NUTRAS (Núcleo de Transformação e Saberes) desenvolve a mediação com todos os públicos – grupos agendados e público espontâneo -, e organiza o agendamento e acompanhamento das visitas, conforme um Protocolo de Atividades construído coletivamente e divulgado no site do MCI.
ATIVIDADES FORMATIVAS INTERNAS
O NUTRAS tem a responsabilidade de propor atividades formativas para a própria equipe do Museu das Culturas Indígenas, como Formação para acessibilidade e acessibilidade: Treinamento corporativo; Oficinas formativas voltadas para a mediação com público e Formação audiovisual.
ATIVIDADES FORMATIVAS PARA O PÚBLICO EXTERNO
Por meio do Núcleo de Transformação e Saberes, o MCI realiza atividades formativas abertas aos mais diversos públicos externos. São promovidos diversos cursos, palestras, oficinas, rodas de conversa e vivências, tanto com mestres indígenas quanto voltados a públicos indígenas.
PROGRAMA DE ESTÁGIO
O MCI fomenta a participação da juventude indígena na construção da TAVA, gerando transformações em diversas esferas do Museu. Fazem parte do corpo de estagiários indígenas estudantes do ensino médio ou superior, pertencentes a qualquer área do conhecimento. O estagiário do NUTRAS auxilia na organização de visitas educativas, apoia a produção e organização de materiais educativos, acompanha eventos, atividades e visitas mediadas pelos Mestres de Saberes, e também é encorajado a propor e conduzir algumas atividades, nas quais compartilha suas próprias experiências com os públicos.
PESQUISA E PRODUÇÃO DE REPERTÓRIOS E MATERIAIS EDUCATIVOS
Além da mediação com o público, dos processos formativos internos e atividades de qualificação e avaliação, faz parte das atribuições da equipe uma rotina de alinhamentos internos e a dedicação a estudos e pesquisas que permitam aos Mestres e educadores a produção de repertórios que enriqueçam a experiência de mediação e atividades educativas e formativas no Museu das Culturas Indígenas. Um dos principais desdobramentos é a produção de diversos materiais educativos, tais como jogos, livros, boletins, materiais de apoio a educadores, artes coletivas, dentre outras coisas.
FÉRIAS NA TAVA
Nos meses de férias escolares, o Museu das Culturas Indígenas promove uma série de atividades gratuitas voltadas ao compartilhamento de experiências em famílias plurais. Públicos de todas as idades estão convidados a participar das vivências com os Mestres dos Saberes Indígenas do MCI. Também são convidados mestres indígenas das comunidades para conduzir as diversas atividades, tais como jogos educativos, brincadeiras indígenas, cantos e danças.
CINECLUBE TAVA
Para dar visibilidade ao cinema indígena, o MCI realiza o Cineclube TAVA, uma oportunidade para ver, pensar e conversar sobre essas produções audiovisuais, que se tornaram importantes canais de comunicação dentro das comunidades e ampliaram a criação de redes entre as diversas etnias, constituindo um espaço de atuação e protagonismo indígena, promovendo o reconhecimento de grupos e atuações e fortalecendo suas lutas.
APOIO ÀS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E FORMAÇÕES PARA EDUCADORES
Professoras e professores são um dos principais interlocutores do NUTRAS, devido à percepção das lacunas existentes na sociedade quanto ao conhecimento das histórias e culturas indígenas e da possibilidade da escola ser um terreno fértil para explorar essas temáticas. Entretanto, as lacunas estão também presentes nos locais onde se formam os educadores e nos materiais utilizados nesta formação. Mesmo após 15 anos da promulgação da lei 11.645, que determinou a inclusão do ensino da história e cultura indígena à legislação que já apontava a obrigatoriedade do ensino das histórias e culturas afro-brasileiras, a demanda para que educadores complementem sua formação é grande. Com intenção de colocar em discussão visões homogêneas, preconceituosas, distorcidas, caricatas e estereotipadas formuladas a respeito dos povos indígenas, e também possibilitar a ampliação de repertórios teóricos, de conteúdo e acerca dos saberes de diferentes povos, o MCI realiza mensalmente a oficina de Formação de Professores: Temáticas Indígenas na Educação. Além disso, o museu também realiza um curso de 30h para o público de educadores e professores, contribuindo assim para a formação continuada deste público. O curso dedica-se ao mesmo pressuposto no qual o MCI se fundamenta: de que todos os espaços tenham a presença e a voz das comunidades indígenas que compõem o museu. Todas as aulas serão mediadas por educadores, educadoras, lideranças, mestres e mestras indígenas dos saberes tradicionais de diversos povos, compartilhando também estratégias educativas, metodologias e visões de mundo.
FEIRA DE ARTESANATO INDÍGENA
O MCI viabiliza a comercialização de artes manuais indígenas com grande diversidade de itens. A ação beneficia expositores e movimenta a economia das aldeias, promovendo o trabalho de seus artesãos. A Feira amplia as oportunidades de estreitamento de relações com diferentes públicos e valoriza a cultura, as artes e tradições de diferentes povos indígenas, em especial, de etnias que vivem no Estado de São Paulo.
EVENTOS TEMÁTICOS DA PROGRAMAÇÃO CULTURAL
Realizados presencialmente, visam a valorização e a visibilização de artistas, pensadores e convidados indígenas e suas produções. O calendário destaca o Dia Nacional de Luta dos Povos Indígenas, Dia dos Povos Indígenas, Virada Cultural, Dia Internacional dos Povos Indígenas, Jornada do Patrimônio, Dia Internacional da Mulher Indígena, Dia Nacional da Consciência Negra, Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, entre outras datas.
EVENTOS PRESENCIAIS DA PROGRAMAÇÃO CULTURAL
A programação cultural do MCI contempla durante todo o ano oficinas de artesanato, vivências artísticas, rodas de conversa sobre resistências, saberes e filosofias, patrimônio cultural, memórias e histórias, ancestralidades e línguas, dentre outros temas contemporâneos dos contextos urbanos, articulações e ativismos, direitos, políticas e legislações, pauta LGBTQIAPN+, sustentabilidade e saúde.
APRESENTAÇÕES CULTURAIS DE POVOS INDÍGENAS NO MUSEU
Com o objetivo de difundir e fortalecer as culturas indígenas, o Museu proporciona ao público apresentações culturais em variados formatos como danças, cantos, rezos, artes cênicas, literatura e outras produções artísticas indígenas.
FESTA DE ANIVERSÁRIO DO MCI
Realizada em junho, mês de aniversário do Museu das Culturas Indígenas a celebração anual reúne um conjunto de atividades, considerando oficinas, rodas de conversa, exibições de filmes e apresentações artísticas.
DIÁLOGOS CURATORIAIS COM AS EXPOSIÇÕES EM CARTAZ
Considerando as exposições em cartaz, o MCI realiza atividades presenciais vinculadas às temáticas curatoriais, contemplando a participação de curadores, produtores e outros convidados, a fim de apresentar e discutir processos, pesquisas, conceituações, concepções e cronologias de cada uma delas.
SEMANA NACIONAL DE MUSEUS
O MCI participa da Semana Nacional de Museus, ação anual coordenada pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) em comemoração ao Dia Internacional dos Museus, com duração de uma semana no mês de maio. A cada ano, o Conselho Internacional de Museus (Icom) lança um tema diferente para a celebração dessa data, que é, também, o mote norteador das atividades, que visa mobilizar os museus brasileiros a elaborarem programações especiais, considerando oficinas, rodas de conversa, exibições de filmes e apresentações artísticas.
PRIMAVERA DOS MUSEUS
Com duração de uma semana, quando inicia a estação da primavera, em setembro, trata-se de outra ação anual coordenada e tematizada pelo IBRAM, que visa mobilizar os museus brasileiros a elaborarem programações especiais a fim de promover, divulgar e valorizar os museus brasileiros, ampliar o público visitante das instituições e intensificar a relação dos museus com a sociedade. O MCI marca a sua presença com atividades relacionadas à preservação, reconhecimento e valorização das culturas indígenas.
ENCONTROS DO FESTIVAL TEATRO E OS POVOS INDÍGENAS – TEPI
O TePi é um dos únicos eventos voltados à relação entre o teatro e os povos indígenas de diferentes etnias e nacionalidades no campo das artes. Considerando essa importância do protagonismo artístico indígena em sua expressão e representatividade, o MCI apoia e co-realiza encontros vinculados ao festival, propiciando alianças, cruzando cosmologias de diferentes regiões do Brasil e do mundo e potencializando a pluralidade das visões poéticas.
VISITAS MONITORADAS AOS TERRITÓRIOS INDÍGENAS
O MCI apoia atividades de visitação, programadas para os mais diferentes públicos, que oportunizam conhecer locais, costumes e tradições de aldeias e terras indígenas paulistas, propondo diálogo sob a perspectiva de expressão de diversas vozes e culturas originárias, fortalecendo histórias e memórias por meio da culinária, do artesanato, das produções artísticas, intelectuais e tecnológicas dos povos que se encontram no Estado de São Paulo.
SEMANA LITERÁRIA INDÍGENA
Criada para incentivar o trabalho autoral indígena, a Semana Literária Indígena propõe-se a realização de diálogos com escritores, exposições de escritos, contação e leitura de histórias, sarau de poesias, mostra de livros, oficinas de ilustração e dramatização de obras literárias.
FORTALECIMENTO DE CIRCUITO “ZONA OESTE CULTURAL”
Nos moldes da iniciativa Paulista Cultural, realizada pela Casa das Rosas, Centro Cultural Fiesp, IMS Paulista, Itaú Cultural, Japan House São Paulo, MASP e Sesc Avenida Paulista, propõe-se que Centro Cultural Tendal da Lapa, Memorial da América Latina, Museu da Inclusão, Museu das Culturas Indígenas, Parque da Água Branca, Sesc Pompéia e Theatro São Pedro também se unam para oferecer atividades gratuitas, englobando atividades de teatro, música, artes visuais, dança, literatura, fotografia, gastronomia e cinema. Parte-se da linha que se cria com as junções entre Av. General Olímpio da Silveira, Av. Francisco Matarazzo e Rua Guaicurus sentido Zona Oeste e suas vias próximas.
SEMANA DA LUTA DOS POVOS INDÍGENAS
Como parte das ações em torno do dia 7 de fevereiro, que celebra o Dia Nacional da Luta dos Povos Indígenas, o Museu das Culturas Indígenas promove eventos para pensar e debater temas importantes com lideranças e referências da luta indígena no Brasil.
REALIDADES INDÍGENAS EM SP
Evento que integrou o percurso de concepção colaborativa e coletiva da exposição de longa duração do MCI que pretende referenciar a presença dos povos originários em São Paulo. Foram realizados seis encontros em formato de rodas de conversa, com lideranças indígenas de diversas etnias presentes no Estado, em que se discutiram assuntos diversos sobre cultura, memória, sagrado, ativismo e território.
O MANTO É FEMININO
O MCI abrigou o projeto “Manto em Movimento”, uma realização da Casa do Povo com apoio do MAC USP por meio da qual um comitê, composto por Glicéria Tupinambá, Augustin de Tugny, Juliana Caffé e Juliana Gontijo, se propôs a colocar em circulação um dos mantos tecidos por Glicéria Tupinambá. O Museu das Culturas Indígenas foi um dos acolhedores em São Paulo, com a presença da artista para um bate-papo com o público, falando sobre o processo de retomada cultural dos mantos Tupinambá, a elaboração do manto circulante e os significados disso para seu povo.
AVES DA MATA ATLÂNTICA NO PARQUE ÁGUA BRANCA E OBSERVANDO PÁSSAROS NO CONTEXTO DA NHE’Ẽ RY E MYMBA’I
Atividade realizada em parceria com o Centro de Estudos Ornitológicos (CEO). O Museu das Culturas Indígenas promoveu uma visita guiada ao Parque da Água Branca para realizar observação de pássaros nativos da Mata Atlântica e uma conversa sobre as aves avistadas estabelecendo diálogo com as exposições em cartaz “Nhe’ẽ ry – Onde os espíritos se banham”, que propõe uma experiência imersiva neste bioma e traz à tona a necessidade da sua preservação, assim como com a “Mymba’i – pedindo licença aos espíritos, dialogando com a Mata Atlântica”, que propõe pensarmos sobre os impactos destrutivos das ações humanas, assim como a urgência no cuidado e recuperação da Mãe e irmã Natureza.
ESCUTAS & PARTILHAS – SOMANDO POTÊNCIAS E DIFUNDINDO CONHECIMENTOS
Em parceria com a Fundação Theatro Municipal, a Supervisora Núcleo de Exposições e Programação Cultural do MCI, Clarice Pankararu, participou como convidada da gravação de roda de conversa, juntamente com Wagneyza Fernandes Sobrino, assessora da Coordenação dos Povos Indígenas, tratando de temáticas relacionadas aos povos originários. Esta conversa estpá registrada em um episódio da série “Escutas & Partilhas”, lançado no canal do Youtube da Fundação Theatro Municipal.
ENCANTOS E REXISTÊNCIAS – CINEMAS DOS POVOS INDÍGENAS
Em parceria com Centro Cultural São Paulo, Rede Cineflecha e Arte in Vitro Filmes, a mostra enfocou em filmes que trazem à cena a presença das musicalidades dos povos originários, seja em suas manifestações musicais tradicionais, de herança ancestral, como nas invenções autorais atuais, na esteira da produção fonográfica indígena contemporânea.
LITERATURA INDÍGENA NO MCI
- TePI – Teatro e os povos indígenas, janelas abertas para a possibilidade, organizado por Naine Terena e Andreia Duarte.
- Caixa de Dramaturgias Indígenas, organizado por Trudruá Dorrico e Luna Rosa Recaldes.
- Urutagwa – O guerreiro que virou pássaro, escrito por Ubiratã Gomes, com narração do audiolivro por Ythainá Dionisio Gomes, revisão de Débora Dionísio e produção de Cris Teodósio Cesar.
- Livro Dramatúrgico “Mar À Vista – Ma’é Yyramoī”, escrito por Luz Bárbara, Luã Apyká, Dora Dina Cunhã Dju e André Mirindju, com revisão e apreciação realizadas por Catarina Delfina Cunhã Nymbopy’ruá, Carol Piñero, Juão Nyn, André Mirindju e Tayná Delfina.