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Carnaval no Museu das Culturas Indígenas: festa, conscientização e um desfile histórico ao lado de Ailton Krenak

Ação “Representatividade x Representação: é só uma homenagem?” convida foliões a conhecerem tributos aos povos indígenas na história do Carnaval;

No Sambódromo do Anhembi, o Museu desfilará na Mocidade Unida da Mooca em 02 de março, às 22h, durante consagração ao escritor e filósofo, Ailton Krenak.

Ações do MCI para o Carnaval buscam conscientizar e enaltecer a riqueza dos povos originários.
Foto: Débora Paghi/Acervo MCI

São Paulo, fevereiro de 2025 – A ação “Representatividade x Representação: é só uma homenagem?” convida os carnavalescos a conhecerem narrativas indígenas que foram apresentadas por escolas de samba que desfilaram nos Sambódromos do Anhembi (SP) e da Sapucaí (RJ) e estarão expostas no Museu das Culturas Indígenas (MCI) a partir de 1º de março. No dia seguinte (02 de março), será a vez de desfilar ao lado da Mocidade Unida da Mooca, que terá como samba-enredo uma homenagem ao escritor e filósofo, Ailton Krenak. O MCI é uma instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, gerida pela ACAM Portinari (Associação Cultural de Apoio ao Museu Casa de Portinari), em parceria com o Instituto Maracá e o Conselho Indígena Aty Mirim.

A instalação fotográfica apresentará desfiles com temáticas indígenas, a repercussão na imprensa e trechos de sambas-enredo no sétimo andar do MCI. A ação mostrará a diferença entre representatividade e representação no Carnaval, a fim de conscientizar e endossar a inclusão de povos originários em posições de destaques na festa tradicional brasileira, como ao ocupar espaços nos desfiles, na confecção de fantasias e na composição de músicas.

Desde a década de 1970, os povos indígenas são homenageados por sambas-enredo.
Foto: Leandro Karaí Mirim/Acervo MCI

Os sambas-enredo que serão reproduzidos na instalação abarcam os desfiles entre 1976 e 2025, com apresentações da Unidos de Padre Miguel (1976), Imperatriz Leopoldinense (1994), Unidos de Vila Isabel (2000), Gaviões da Fiel (2018), Acadêmicos do Salgueiro (2024), Mocidade Unida da Mooca (2025), entre outros.

A visita será conduzida pelos mestres de saberes, indígenas do programa educativo, que compartilharão tradições ancestrais e como as representações carnavalescas podem reforçam estereótipos racistas de “selvagem, folclórico e não pertencente à sociedade”. A ação acontecerá entre 01 e 30 de março, das 9h às 18h (às quintas, até às 20h).

DESFILE NO SAMBÓDROMO DO ANHEMBI A equipe do Museu das Culturas Indígenas participará do desfile da Mocidade Unida da Mooca em 02 de março (domingo), às 22h. Ao lado de Ailton Krenak, em um dos carros alegóricos, os mestres de saberes participarão com a exposição de estandartes — bandeiras decoradas tipicamente carnavalescas — com frases como “Cocar é sagrado”, “Cada grafismo representa a espiritualidade de um povo”, “Índio Indígena não é fantasia” e “Demarcação já”.

Neste ano, o samba-enredo da Mocidade Unida da Mooca homenageará Ailton Krenak com a composição “Krenak – O Presente Ancestral”, que trata de sua trajetória e de memórias, bem como enaltece os povos indígenas como donos desta terra.

CAMPANHA #INDÍGENANÃOÉFANTASIA

Frases cheias de resistência desfilarão durante apresentação da Mocidade Unida da Mooca.
Foto: acervo MCI

No imaginário social, o uso de cocar, vestimentas, além de pinturas e grafismos corporais, reforçam a imagem mística e folclórica dos povos originários. Essas fantasias acompanham movimentos e danças que fortalecem o estereótipo animalesco e distante do contexto brasileiro. A reprodução desses preconceitos contribui para a invisibilização dos povos originários na sociedade e, consequentemente, lutas, direitos e pautas não são discutidos e priorizados no debate público.

Os adereços estão ligados à identidade cultural das etnias e representam tradições milenares. O uso de determinadas indumentárias, inclusive, deve respeitar ritos e cerimônias. Um dos exemplos é o cocar que marca a identidade cultural e, antes de ser utilizado, deve ser consagrado por um líder espiritual. Já as pinturas e grafismos são repletos de significados, utilizados, muitas vezes, em rituais e cerimônias sagradas, e servem como identificação entre membros das etnias.

SERVIÇO

Representatividade x Representação: é só uma homenagem?

Data e horário: 01 a 30 de março, das 9h às 18h (às quintas até às 20h)

Ingressos no site: https://museudasculturasindigenas.org.br/

Desfile da escola Mocidade Unida da Mooca

Data e horário: 02 de março, às 22h

Sobre o MCI    

Localizado na capital paulista, o Museu das Culturas Indígenas (MCI) é uma instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, gerida pela ACAM Portinari – Organização Social de Cultura, em parceria com o Instituto Maracá e o Conselho Aty Mirim.   

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