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Museu das Culturas Indígenas dialoga com empresas brasileiras sobre pautas climáticas e preservação dos territórios

Na manhã desta quinta-feira (28), agentes da sociedade civil, empresas e povos originários debateram os principais desafios da COP30, a ser realizada no Brasil em 2025.

Cris Takuá, integrante do Museu das Culturas Indígenas, discursa sobre o respeito ao meio ambiente e aos territórios tradicionais. Foto: Leandro Karaí Mirim – Acervo MCI.

São Paulo, agosto de 2024 – A perspectiva dos povos originários em relação aos temas propostos pela Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP) conduziu o encontro realizado no Museu das Culturas Indígenas (MCI) nesta quinta-feira (22). O MCI é uma instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, gerida pela ACAM Portinari (Associação Cultural de Apoio ao Museu Casa de Portinari), em parceria com o Instituto Maracá e o Conselho Indígena Aty Mirim.

Ao promover o encontro em sua sede, com participação de empresas e organizações da sociedade civil, o MCI pretende potencializar as vozes dos povos indígenas, fomentar parcerias e participar das discussões climáticas. “Há séculos a sociedade tem uma relação mercantilista e extrativista com a floresta, prejudicando a existência de seres que dependem de todo um ecossistema para viver. Somos responsáveis por frear esse ciclo e agir. Na COP30 podemos sair do discurso e partir para a ação”, afirma Cris Takuá, co-fundadora do Instituto Maracá, parceiro na gestão do Museu.

O Brasil é visto como protagonista no combate às mudanças climáticas e a realização da COP30 no país favorece o investimento em iniciativas que preservem o meio ambiente. “Devemos conectar as discussões feitas na sociedade civil e criar oportunidades para empresas brasileiras contribuírem para a preservação”, afirmou Caroline Frasson, diretora de Políticas Públicas e Engajamento do LACLIMA, organização de advogados de mudanças climáticas na América Latina.

O Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM), representado por Bibiana Garrido, especialista em comunicação, apresentou dados sobre a situação da Amazônia, os desafios para frear o desmatamento, a grilagem e a invasão dos territórios protegidos. “As mudanças climáticas impactam a alimentação, o abastecimento de água, e consequentemente, a economia local. Por isso, a realização da COP30 na região amazônica é fundamental para encontrarmos soluções para frear esses impactos”, destacou.

Para dialogar sobre as alianças entre sociedade civil e empresas a partir das discussões na COP de 2025, Jonas Kulaskaukas, do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS) esteve presente no evento. Segundo ele, a conferência é uma oportunidade para o desenvolvimento de políticas públicas para mudanças climáticas que podem favorecer a atuação empresarial, além de potencializar o fluxo de investimento internacional em iniciativas ligadas ao meio ambiente.

COP30

A edição de 2025, a ser realizada em Belém (PA) em 2025, contará com intensa presença de povos indígenas brasileiros e há expectativas que o Brasil seja protagonista no progresso das demandas em relação à proteção dos territórios e negociações que favoreçam a preservação do meio ambiente.

Além disso, o Pará é o sexto estado com mais indígenas do Brasil e 51,6% da população vive em comunidades tradicionais. A realidade na região coloca em alerta a proteção dos territórios: o estado é líder em desmatamento entre os nove estados que compõem a região amazônica, segundo dados do Sistema de Alerta do Desmatamento (SAD), do Instituto do Homem e Meio ambiente da Amazônia (Imazon).            

Sobre o MCI    

Localizado na capital paulista, o Museu das Culturas Indígenas (MCI) é uma instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, gerida pela ACAM Portinari – Organização Social de Cultura, em parceria com o Instituto Maracá e o Conselho Aty Mirim.   

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