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Tensionamentos entre Justiça e Meio Ambiente: Aliados na Preservação ou Obstáculos à Proteção?

Local:

Museu das Culturas Indígenas (R. Dona Germaine Burchard, 451 - Água Branca - São Paulo/SP)

Data:

11/04/2024, das 18h às 20h

Entrada:

gratuita, mediante inscrição antecipada

Vagas:

20 pessoas

Informações:

(11) 3873-1541 ou contato@museudasculturasindigenas.org.br

O evento tem como objetivo promover o intercâmbio de conhecimentos e estratégias de diferentes atores da sociedade que pesquisam sobre justiça climática no Brasil e no mundo. O tema central do evento abordará como a classe jurídica tem se posicionado e atuado com relação à proteção dos grupos mais impactados pelas mudanças climáticas, como povos indígenas, população negra, população periférica e povos ribeirinhos. Não é possível falar sobre crise climática e preservação ambiental sem falar desses grupos e qual o papel que os operadores do Direito devem exercer para garantir, entre outros direitos, um direito fundamental: o direito à vida.

Em parceria com o Instituto Pro Bono, o Museu das Culturas Indígenas traz Nadia Barros, Diretora Adjunta do Instituto Pro Bono; Karaí Mirim, Supervisor do Núcleo de Comunicação do Museu das Culturas Indígenas; Alaí Reyes-Santos, Diretora Associada do PNW (Pacific Northwest) Just Futures Institute; e Natan Kuparaka, membro do Serviço de Assistência Jurídica Universitária da Faculdade de Direito da USP para povos indígenas.

Instituto Pro Bono
Organização sem fins lucrativos, fundada em 2001, que promove a ampliação do acesso à justiça por meio da advocacia pro bono. Atua como uma ponte entre populações vulneráveis ou organizações da sociedade civil e uma equipe de advogados dispostos a oferecer serviços voluntários com a máxima qualidade, realizando atendimentos jurídicos gratuitos, capacitando pessoas e promovendo publicações, debates e eventos sobre a prática da advocacia voluntária.

Nadia Barros
Cientista social e advogada. Mestra pelo Programa de Pós-Graduação em Humanidades, Direitos e Outras Legitimidades (PPGHDL), da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH-USP) e recentemente aprovada com Bolsa de Mérito pelo Programa de Pós-Graduação da Escola de Direito da Berkeley Universidade da Califórnia (UC Berkeley). Integrou equipes de think-tanks e organizações da sociedade civil no Brasil e exterior e, desde 2011, compõe a equipe do Instituto Pro Bono, atualmente, como Diretora Adjunta da organização, também responsável pelas iniciativas de Justiça Climática e fortalecimento da advocacia indígena.

Leandro Karaí Mirim
Indígena do povo Guarani. Pós-graduando em Psicologia Experimental, pelo Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (IP-USP), e graduado em Letras, pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH-USP). É secretário da União Plurinacional dos Estudantes Indígenas (UPEI) e membro fundador da Coligação dos Indígenas Estudantes da USP (COIE_USP). Atualmente, é Supervisor do Núcleo de Comunicação do Museu das Culturas Indígenas (MCI).

Alaí Reyes-Santos
Acadêmica e consultora independente. É professora de Prática, na Faculdade de Direito da Universidade de Oregon (UO), tendo sido, também, professora associada no Departamento de Estudos Indígenas, Raciais e Étnicos; e diretora associada do PNW (Pacific Northwest) Just Futures Institute (Instituto Apenas Futuros do Noroeste do Pacífico), financiado pela Fundação Mellon. Fundadora da ACC, empresa de consultoria liderada por mulheres negras, indígenas, latinas e ásio-americanas, que facilita transformações organizacionais e envolvimento comunitário no setor sem fins lucrativos, governo, ensino superior e organizações de justiça social e ambiental. Atua no Comitê de Equidade Ambiental do Conselho de Justiça Racial do Oregon; e como co-diretora de Bohio Cibanani, organização dedicada à preservação e recuperação de conhecimentos, tradições e práticas ancestrais indígenas, caribenhas e afro-diaspóricas.

Natan Kuparaka
Indígena da etnia Pataxó. Graduado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), membro da União Plurinacional dos Estudantes Indígenas (UPEI) e do Serviço de Assistência Jurídica Universitária da Faculdade de Direito da USP para povos indígenas, também participa do Movimento Levante Indígena na USP e da Rede de Atenção à Pessoa Indígena (Rede Indígena). É fundador da Coligação dos Indígenas Estudantes da USP.

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