PROGRAMAÇÃO
Inscrições de 22 a 29 de novembro ou esgotamento das vagas (o que acontecer primeiro).
O debate “21 dias de ativismo pelo fim da violência contra mulher”, promovido pelo Centro de Referência e Cidadania da Mulher – Casa da Mulher 25 de Março, em parceria com o Museu das Culturas Indígenas, conta com a participação de Roberta Marques e Natalia Bueno, da equipe da Casa da Mulher 25 de Março, e de Txayne (Elô) Fulni-ô, a convite do MCI, para trazer um pouco da história Fulni-ô e sua relação com o artesanato.
Programação:
13h30 às 14h00 – Recepção e café de boas-vindas
14h00 às 14h30 – Abertura com apresentação do serviço – desafios e estratégias no enfrentamento da violência
14h30 às 15h00 – Repercussões na saúde mental associadas a violência contra às mulheres
15h00 às 15h30 – Apresentação de Txayne (Elô) Fulni-ô
15h30 às 16h00 – Apresentação peças produzidas pelas oficinas
16h00 às 16h30 – Depoimentos das usuárias e encerramento
Centro de Referência e Cidadania da Mulher (CRCM) Casa da Mulher – 25 de Março
Serviço especializado e multiprofissional (psicossocial, social e jurídico) à mulher em situação de violência, com atividades voltadas para a prevenção e enfrentamento da violência, promoção de direitos e fortalecimento da cidadania. É mantido pela Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania (SMDHC) e sua Coordenação de Política para Mulheres, com gestão do Centro de Integração Assistencial e Profissional (CIAP) São Patrício.
Sobre Txayne (Elô) Fulni-ô
Na língua do povo Fulni-ô, a Yaathê, Txayne significa “mulher guerreira”. Nascida na Aldeia Fulni-ô de Águas Belas (PE), de pai Tapuio e mãe Fulni-ô, segue sua própria natureza, respeitando o instinto que aflora em sua alma. É artesã e vendedora. Morando em São Paulo desde o início da década de 80, mesmo distante do território, mantém as práticas ancestrais de seu povo. Foi candidata à vereadora pelo município de São Paulo em 2020.
O povo Fulni-ô habita a região de Águas Belas, Pernambuco, Nordeste do Brasil. Culturalmente, os homens são os responsáveis pela caça, pesca, plantio e colheita; enquanto as mulheres cuidam dos afazeres da casa, produzindo os utensílios de uso rotineiro, como a panela de barro, garrafa de água (quartinha), potes, esteiras (de assento e para dormir), tacho de barro (para torrar café), pilão (para socar o grão do café), vassoura, além de colares, adereços e chapéus, que são usados no dia a dia ou em rituais do povo. Em virtude da seca severa que atingiu a região do chamado polígono das secas, dificultando a obtenção de alimentos pelos meios tradicionais do povo, sua base econômica voltou-se para a venda de artesanato, tornando-se a principal fonte de renda dos Fulni-ô. O artesanato é confeccionado, principalmente, com plantas da Caatinga, palha da palmeira Ouricuri (que dá nome ao principal ritual de seu povo), penas e sementes de pau-brasil, mucuna (também chamado olho de boi) e morototó, trazendo consigo a cultura, a simbologia e a preservação de muitos de seus costumes e tradições.
Observações:
- as inscrições serão realizadas de 22 a 29 de novembro ou esgotamento das vagas (o que acontecer primeiro);
- ao adquirir mais de um ingresso, no campo “Informação do participante”, preencha com nome e e-mail correspondentes à pessoa que utilizará o ingresso;
- com exceção de crianças de colo, com até 24 meses incompletos, todas as pessoas necessitam de ingresso, respeitando a quantidade de vagas disponíveis;
- para sua comodidade, aconselhamos chegar com antecedência de 30 minutos do horário da atividade;
- a entrada de crianças com até 11 anos só é permitida se acompanhada de uma pessoa responsável maior de 18 anos, que deverá estar sempre presente;
- é proibida a circulação com bolsas grandes, mochilas ou sacolas nas áreas internas do Museu (3º ao 7º andar). Disponibilizamos guarda-volumes na Recepção, no térreo, com acesso limitado. Bolsas de amamentação ou bolsas com medicação são exceções permitidas.