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Oficina de Maraca, com Cacique Yradzú

Local:

MCI | 7º Andar

Data:

12/10/2025, das 10h às 12h

Entrada:

gratuita, mediante inscrição

Vagas:

20 (vinte)

Informações:

(11) 3873-1541

Classificação:

Livre

As inscrições serão realizadas de 5 a 12 de outubro ou esgotamento das vagas (o que acontecer primeiro).

No dia de realização da atividade, serão disponibilizados ingressos presenciais na bilheteria, a fim de preencher eventuais vagas de quem se inscrever previamente e não comparecer.

Cacique Yradzú (Kariri-Xocó), acompanhado de sua esposa Yarubuyê, conduzirá oficina para confeccção de “maraca”, instrumento musical de poder que, quando chacoalhado, traz as energias do Universo, da união, do coração e dos elementos ar, terra, água e fogo, em sua utilização em rituais e cerimônias para despertar força, propiciar expansão da sabedoria e conexão e limpeza espiritual.

Sua forma e materiais utilizados têm significados:

  • o coité/cumbuco, redondo, representa o Planeta Terra, dos guerreiros e curumins; e o Universo, onde vivem os espíritos;
  • o cabo, em madeira, o povo em pé e a Grande Árvore que faz a ligação entre o mundo em que vivemos com o mundo espiritual; e
  • as sementes/miçangas no interior da cabaça, os guerreiros, curumins e, também, os espíritos adormecidos que, quando chacoalhados, são acordados para nos auxiliar.

Todos os participantes farão seu próprio instrumento e, a partir das orientações de Yradzú, aprenderão a respeitar e reverencia-lo. Na parte da tarde, dando sequência, haverá uma vivência em uma “Roda de Toré”, ritual cultural e religioso praticado por diversos povos indígenas do Nordeste brasileiro, para iniciação da “maraca”.

Sobre Cacique Yradzú
Da Aldeia Porto Real do Colégio (Alagoas), é representante e liderança da etnia Kariri-Xocó e mestre de cantos e danças. Integra o Grupo Dzu Kariri-Xocó e o Conselho Municipal dos Povos Indígenas de São Paulo (COMPISP). Atua como palestrante; condutor de cerimônias medicinais, curso xamânico, rodas de cura e de vivências de cantos e danças tradicionais; rezador; benzedor; contador de histórias e oficineiro de artes manuais, grafismos e instrumentos musicais de seu povo.

Sobre o Povo Kariri-Xocó
A denominação foi adotada como consequência da mais recente fusão, ocorrida há cerca de 100 anos, entre os Kariri, de Porto Real de Colégio, e parte dos Xocó, da ilha fluvial sergipana de São Pedro, que uniram-se aos Kariri da outra margem do rio quando tiveram suas terras aforadas e invadidas pela política fundiária do Império, com a extinção de suas aldeias. Kariri (ou Kirirí), por outro lado, é um nome recorrente no Nordeste e evoca uma grande nação que teria ocupado boa parte do território dos atuais estados nordestinos, da Bahia ao Maranhão. Os Kariri-Xocó estão localizados na região do baixo São Francisco, no município alagoano de Porto Real do Colégio, em frente à cidade sergipana de Propriá; as duas cidades estão ligadas pela ponte que serve de eixo entre a região Sul e o Nordeste brasileiro, como parte da BR-101.

Sobre o Coité
Conhecido popularmente como cuieira, cabaceira, árvore-de-cuia, cuitê e cuité, é uma planta originária da América Central, introduzida na América do Sul, com ocorrência nas regiões Nordeste e Norte do Brasil. Seus frutos de coloração verde-clara, arredondados e que medem entre 15 e 30 centímetros de diâmetro, quando maduros, e já em tom marrom-negro, são bem resistentes, sendo utilizados nas “maracas”, como caixa de ressonância em berimbaus (instrumento musical afro-brasileiro) e como recipiente para líquidos.

Sobre o Cumbucu
É uma planta trepadeira de caule herbáceo, nativa da África e da Índia, também conhecida como porongo, cabaça, calabaça, abóbora-d’água, cabaça-amargosa, cabaça-de-trombeta, cabaça-purunga, taquera, colombro e cocombro. O fruto, de várias cores e feitios, pode atingir até 40 centímetros de diâmetro; quando seco, é o recipiente mais comumente usado como cuia de chimarrão e, também, como instrumento musical, recipiente para líquidos e nas “maracas”.

Observações:

  • as inscrições serão realizadas de 5 a 12 de outubro ou esgotamento das vagas (o que acontecer primeiro);
  • ao adquirir mais de um ingresso, no campo “Informação do participante”, preencha com nome e e-mail correspondentes à pessoa que utilizará o ingresso;
  • apenas crianças de colo, com até 24 meses incompletos, não necessitam de inscrição, respeitando a quantidade de vagas disponíveis;
  • caso seja necessário intérprete de libras para acompanhar a atividade, enviar solicitação por e-mail para contato@museudasculturasindigenas.org.br, com pelo menos 72 horas de antecedência;
  • no dia de realização da atividade, serão disponibilizados ingressos presenciais na bilheteria, a fim de preencher eventuais vagas de quem se inscrever previamente e não comparecer;
  • para maior comodidade, aconselhamos chegar com 30 minutos de antecedência do horário da atividade;
  • a entrada/participação de crianças menores de 12 anos só é permitida se acompanhada de um responsável maior 18 anos de idade;
  • para conforto e segurança de todos os participantes, não é permitida a entrada com malas, mochilas, dentre outros tipos de bolsas grandes. Pedimos a gentileza de consultar a disponibilidade e utilizar nosso guarda-volumes, localizado no Térreo/Recepção. Bolsas de amamentação ou com medicação são as únicas exceções permitidas.

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