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Contação de Histórias MCI: histórias do Vale do Javari, com Kena Marubo

Local:

MCI | 7º Andar

Data:

17/05/2025, das 11h às 12h

Entrada:

gratuita, mediante inscrição

Vagas:

30 (trinta)

Informações:

(11) 3873-1541

Classificação:

Livre

As inscrições serão realizadas de 10 a 17 de maio ou esgotamento das vagas (o que acontecer primeiro).

No dia de realização da atividade, serão disponibilizados ingressos presenciais na bilheteria, a fim de preencher eventuais vagas de quem se inscrever previamente e não comparecer.

Neste mês, o MCI recebe Kena Marubo para contar histórias sobre elementos da cultura de seu povo e narrativas das diferentes ‘calhas de rio’ do Vale do Javari, uma das áreas mais perigosas de toda Amazônia, por conta do narcotráfico da Colômbia, da pesca, do garimpo e de madeireiros ilegais, além do tráfico de animais silvestres. É uma das maiores reservas de indígenas isolados de todo o mundo e local de uma das maiores quedas cósmicas da história moderna, que ficou conhecida como “Evento do Rio Curuçá”.

Sobre Kena Marubo
Ativista indígena, é uma das 20 jovens agentes culturais do Pontão de Culturas Indígenas, que é uma iniciativa que conecta e mobiliza redes de cultura indígena em todo o país. Além disso, ela faz trabalhos voluntários pela Cruz Vermelha brasileira, onde é coordenadora de Povos Originários e Tradicionais e atuou nas missões durante as enchentes no Rio Grande do Sul, em 2024. É, também, ceramista, artesã, comunicadora, criadora de conteúdo digital, confeiteira, além de realizar trabalhos como modelo e palestrante.

Sobre o Povo Marubo
Os Marubo, originalmente, habitam o alto curso dos rios Curuçá e Ituí, na Terra Indígena Vale do Javari, que engloba os municípios amazonenses de Atalaia do Norte, Benjamin Constant, Jutaí e São Paulo de Olivença, fazendo divisa com o Peru. A língua Marubo integra a família linguística Pano, que é um grupo de línguas indígenas faladas por povos no Brasil, no Peru e na Bolívia, sendo parte do tronco linguístico Pano-Tacana, que inclui, ainda, as línguas Katukina, Matis, Yawanawa, Shanenawa, Shawãdawa, Puyanawa, Kulina, entre outras. Nas artes manuais, destacam-se os trabalhos realizados com cerâmica e, também, com contas de caramujo aruá, que resulta em colares, talabartes e pendentes presos ao nariz, confecção de saias de algodão, pintura corporal e o cuidado com as roças, colheita da banana e macaxeira.

Sobre o Programa de Contação de Histórias MCI
Criado em 2024, é um programa mensal para crianças e suas famílias com foco nos saberes dos povos originários e na possibilidade de experiências de interação e compreensão da diferença. Promove a valorização da pluralidade de vozes e vivências, a partir do compartilhamento de narrativas sobre os modos de viver, estar e cuidar do mundo pela perspectiva de diferentes povos indígenas.

Em seu primeiro ano de realização, Lilly Baniwa, Luã Apyká, Natan Kuparaka, Dario Machado, Gerolino Cézar e Ranulfo Camilo, Kuenan Tikuna, Djagwa Ka’agwy Kara’i Tukumbó, Cristino Wapichana, Énh xym Akroá Gamella, Coletivo Kanewí (Júlia Maynã e Awassury Fulkaxó), Sônia Ara Mirim e Natalício Karaí de Souza, Tserenhõ’õ Tseredzawê e Xipu Puri e Abi Poty trouxeram suas histórias.

Acompanhe o calendário deste ano: 21 de junho, 19 de julho,16 de agosto, 20 de setembro, 30 de outubro, 15 de novembro e 20 de dezembro.

Observações:

  • 30 (trinta) vagas;
  • as inscrições serão realizadas de 10 a 17 de maio ou esgotamento das vagas (o que acontecer primeiro);
  • ao adquirir mais de um ingresso, no campo “Informação do participante”, preencha com nome e e-mail correspondentes à pessoa que utilizará o ingresso;
  • apenas crianças de colo, com até 24 meses incompletos, não necessitam de inscrição, respeitando a quantidade de vagas disponíveis;
  • no dia de realização da atividade, serão disponibilizados ingressos presenciais na bilheteria, a fim de preencher eventuais vagas de quem se inscrever previamente e não comparecer;
  • para maior comodidade, aconselhamos chegar com 30 minutos de antecedência do horário da atividade;
  • a entrada/participação de crianças menores de 12 anos só é permitida se acompanhada de um responsável maior 18 anos de idade;
  • para conforto e segurança de todos os participantes, não é permitida a entrada com malas, mochilas, dentre outros tipos de bolsas grandes. Pedimos a gentileza de consultar a disponibilidade e utilizar nosso guarda-volumes, localizado no Térreo/Recepção. Bolsas de amamentação ou com medicação são as únicas exceções permitidas.

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