Ciclo Museus em Diálogo | Sábado Resistente: Povos Indígenas e Memória – Resistência e Violações de Direitos
Local:
MRSP | 5º andar
Data:
29/11/2025, das 14h às 17h
Entrada:
gratuita, por ordem de chegada
Vagas:
160 (cento e sessenta)
Informações:
(11) 3873-1541
Classificação:
Livre
Atividade presencial e gratuita, sem necessidade de inscrição.
A entrada será por ordem de chegada, até o esgotamento das 160 vagas do espaço.
A atividade será realizada no Memorial da Resistência de São Paulo (Largo General Osório, 66 – Santa Ifigênia).
Em parceria com o Museu das Favelas e o Museu das Culturas Indígenas (MCI), o Memorial da Resistência de São Paulo (MRSP) lançou, em setembro, conectada à campanha 19ª Primavera dos Museus, o ciclo “Museus em Diálogo: Direitos Humanos, Memória e Sociedade”, iniciativa voltada à construção de vínculos institucionais e ao fortalecimento de laços entre museus comprometidos com a transformação social. O projeto propõe debates sobre a relação entre direitos humanos e justiça climática, abordando o agravamento das desigualdades, o racismo ambiental, as chamadas “zonas de sacrifício raciais” e o papel da resistência indígena e periférica frente às opressões impostas. A discussão também destaca o fortalecimento da governança e dos mecanismos de justiça ambiental como caminhos para a formulação de medidas de mitigação.
Em novembro, integrando o ciclo, o Memorial promove a última edição do “Sábado Resistente” de 2025, realizado em parceria com o Núcleo Memória, organização dedicada à preservação da memória histórica e das lutas sociais, com o tema “Povos Indígenas e Memória: Resistência e Violações de Direitos”. A atividade reúne ativistas sociais para debater as violações de direitos humanos sofridas pelos povos indígenas durante a ditadura civil-militar e na atualidade, abordando conflitos territoriais, genocídio cultural e lugares de memória indígenas. O encontro propõe refletir sobre como a preservação da memória e a resistência cultural desses povos sustentam a luta contínua pelos direitos humanos.
Sobre o Programa Sábados Resistentes
Importante espaço para o fortalecimento de valores democráticos e o exercício da cidadania, os Sábados Resistentes trazem a cada encontro diferentes convidados para debater junto ao público as histórias e memórias do período da ditadura civil-militar, relacionando-as com as lutas do tempo presente por direitos humanos, pela memória, pela verdade e pela justiça. Em 2025, sua programação tem como tema central Brasil que Resiste: Lugares de Memória e Lutas por Justiça, destacando a importância dos lugares de memória como espaços de preservação da história e de mobilização social. Realizado pela primeira vez em maio de 2008 no auditório do Memorial da Resistência, tornou-se parte determinante na consolidação e delineamento do programa museológico da instituição. Suas atividades foram iniciadas pelo Fórum de Ex-Presos e Perseguidos Políticos do Estado de São Paulo e, a partir de 2009, o Núcleo Memória assumiu a gestão compartilhada junto com o Memorial. Além de rodas de conversa, a programação abre espaço para lançamentos de livros, projeção de filmes, leituras de peças teatrais e apresentações de grupos musicais, contando com a presença de representantes de movimentos sociais, intelectuais, militantes políticos e profissionais de universidades, entre outros.
Sobre o Memorial da Resistência de São Paulo (MRSP)
Inaugurado em 2002 como Memorial da Liberdade, foi relançado em 2008, como Memorial da Resistência, após mobilização do Fórum Permanente de ex-Presos e Perseguidos Políticos do Estado de São Paulo. É um museu sobre memórias da ditadura civil-militar brasileira e seus desdobramentos no presente, que acolhe experiências de resistência e de lutas por direitos, valoriza a democracia e promove a educação para a cidadania em diálogo com a sociedade. Localizado na antiga sede do Departamento Estadual de Ordem Política e Social (Deops), uma das polícias políticas mais truculentas do país, entre 1939 e 1983, hoje o espaço é musealizado e aberto gratuitamente ao público na capital paulista, colaborando diariamente para a valorização do direito à memória e da construção de uma cultura de não-repetição. Instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo (SCEIC-SP), é gerido pela Associação Pinacoteca Arte e Cultura (APAC) e atua como membro da Coalizão Internacional de Lugares de Consciência.
Sobre o Museu das Favelas
Museu de referência, impacto e transformação social, é um ambiente de pesquisa, com a missão de conectar e garantir a preservação, produção e comunicação das memórias e potências criativas das favelas brasileiras. Projeto do Governo do Estado de São Paulo em parceria com a Central Única das Favelas (CUFA), foi inaugurado em 2022, no Palácio dos Campos Elíseos; no ano de 2024, reabriu em uma nova sede localizada no centro histórico, no Pateo do Collegio. Equipamento da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo (SCEIC-SP), gerido pela Organização Social de Cultura Instituto de Desenvolvimento e Gestão (IDG).
Sobre o Museu das Culturas Indígenas (MCI)
Criado com o propósito de articular, pesquisar, fortalecer e comunicar as histórias e memórias de resistência e resiliência indígenas, suas artes e outras produções artísticas, intelectuais e tecnológicas. Se constitui como uma instituição museológica de caráter dialógico, participativo e de expressão de diversas vozes e culturas, onde a memória da ancestralidade permite, aos diversos povos originários, compartilhar suas ideias, saberes, conhecimentos, filosofias, músicas, artes, memórias e histórias. Inaugurado em 2022, é uma instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo (SCEIC-SP), administrada pela Organização Social de Cultura Associação Cultural de Apoio ao Museu Casa de Portinari (ACAM Portinari), em parceria com o Instituto Maracá, a partir de uma proposta inovadora de gestão compartilhada com protagonismo do Conselho Indígena Aty Mirim. região.
Observações:
- a atividade será realizada no Memorial da Resistência de São Paulo (Largo General Osório, 66 – Santa Ifigênia);
- não é necessário realizar inscrição;
- a entrada será por ordem de chegada, até o esgotamento das 160 vagas do espaço;
- para maior comodidade, aconselhamos chegar com 30 minutos de antecedência do horário da atividade;
- a entrada/participação de crianças menores de 12 anos só é permitida se acompanhada de um responsável maior 18 anos de idade.
