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8 de Março – Dia Internacional das Mulheres

Local:

MCI | Youtube

Data:

14/03/2025, das 15h às 17h

Entrada:

gratuita

Informações:

(11) 3873-1541

Classificação:

Livre

Atividade virtual e gratuita, sem necessidade de inscrição.

A partir do ideal do Dia Internacional das Mulheres, Joziléia Daniza Kaingang e Sônia Ara Mirim, representantes da Articulação Nacional das Mulheres Indígenas Guerreiras da Ancestralidade (ANMIGA) trarão narrativas sobre a fundação dessa organização alicerçada em demandas sobre seus territórios, como a demarcação de terras, o esvaziamento dos garimpos, a proteção das mulheres e das crianças, além da preservação e valorização da cultura e ancestralidade dos diversos povos indígenas brasileiros. A mediação é de Paula Guajajara.

No YouTube do MCI, a conversa contará com falas sobre a atuação dessas guerreiras nos biomas brasileiros (Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampas e Pantanal), o fomento de políticas públicas e estratégias para prevenção, combate e erradicação das violências de gênero e discriminações enfrentadas pelas mulheres indígenas e, também, sobre a importância da existência e manutenção da Bancada do Cocar, que centraliza seus processos legislativos e formas de atuação em questões como mudanças climáticas e direito indígena no poder público.

Sobre o 8 de Março – Dia Internacional das Mulheres
Instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1975, a data é um marco na batalha por direitos das mulheres, em referência às lutas feministas por melhores condições de vida e trabalho, pela igualdade de direitos civis e em favor do voto feminino, iniciadas a partir de movimentações, passeatas e greves, entre o final do século XIX e o início do século XX, na Europa, Estados Unidos e Rússia (União Soviética).

Sobre a Articulação Nacional das Mulheres Indígenas Guerreiras da Ancestralidade (ANMIGA)
Fundada em 8 de março de 2021, é uma grande articulação de mulheres indígenas de todos os biomas do Brasil, com saberes, tradições e lutas que se somam e convergem para uma mobilização pela garantia dos direitos indígenas e da vida dos Povos Originários, sendo referência nacional no diálogo e conexão com as bases locais dentro e fora dos territórios, em busca de justiça social, demarcação de territórios, floresta em pé, saúde, educação que respeite os saberes ancestrais e contenção das mudanças climáticas.

Sobre Joziléia Daniza Kaingang
Membra cofundadora e Diretora Executiva da Articulação Nacional das Mulheres Indígenas Guerreiras da Ancestralidade (ANMIGA) e Vice-presidente do Instituto Kaingang (INKA). Doutora e Mestra em Antropologia Social, pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), possui Licenciatura Plena em Geografia, pela Universidade Comunitária da Região de Chapecó (Unochapecó). Nascida no Bioma Pampa (Terra Indígena do Guarita | Tenente Portela – RS), também é membra fundadora da Articulação Brasileira de Indígenas Antropóloges (ABIA) e editora na revista [Fag.Tar] a força delas. Foi Coordenadora Pedagógica do curso de Licenciatura Intercultural Indígena, na UFSC; Chefe de Gabinete da Ministra Sônia Guajajara; e Secretária Nacional Substituta na Secretaria Nacional de Articulação e Promoção dos Direitos Indígenas do Ministério dos Povos Indígenas (SEART-MPI).

Sobre Sônia Ara Mirim
De origem Xucuru-Cariri, é moradora da Terra Indígena Guarani Mbya e Guarani Ñandeva do Jaraguá, em São Paulo, a menor terra indígena do país. Ativista em coletivos e movimentos sociais de mulheres e povos indígenas pelo direito à terra. Fez parte dos elencos dos filmes Avaxi Para’i (2017) e Anhangabaú (2023); é uma das curadoras das exposições “Hendu Porã’rã, escutar com o corpo” e “Nhe’ẽ ry: onde os espíritos se banham” e Mestra dos Saberes no Museu das Culturas Indígenas. Também é brigadista florestal e, representando o Bioma Mata Atlântica, é membra da Articulação Nacional das Mulheres Indígenas Guerreiras da Ancestralidade (ANMIGA).

Sobre Paula Guajajara
Nascida da Terra Indígena Cana Brava, pertence ao Povo Tenetehara (gente verdadeira), do ramo Guajajara, que vive no Maranhão. É graduanda em Letras, pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH-USP); e possui formação como Técnica em Administração, pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí (IFPI). Atualmente, atua como estagiária no Núcleo de Transformação e Saberes do Museu das Culturas Indígenas (NUTRAS-MCI), é bolsista pelo Programa Unificado de Bolsas, no Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo (PUB-MAE-USP) e membra da Articulação Nacional das Mulheres Indígenas Guerreiras da Ancestralidade (ANMIGA), representando o Bioma Caatinga.

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