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O papel da arte indígena na memória de luta
17ª Primavera dos Museus

Local:

Museu das Culturas Indígenas (R. Dona Germaine Burchard, 451 - Água Branca, São Paulo/SP)

Data:

23/09/2023, das 11h às 13h

Entrada:

gratuita, mediante inscrição prévia

Vagas:

40 vagas

Informações:

contato@museudasculturasindigenas.org.br

A arte é importante ferramenta de construção, manutenção e perpetuação da memória e, quando se trata da produção indígena realizada por artistas LGBTQIAPN+, se insere no contexto da preservação de culturas, línguas, conhecimentos ancestrais, direitos fundamentais e não discriminação, além do enfrentamento ao colonialismo, à exploração, opressão, perda de terras, destruição de tradições, marginalização e perseguição.

O Museu das Culturas Indígenas traz Juão Nÿn (Potyguara), Kaê Guajajara e Yakecan Potyguara, que se propõem a um diálogo para discutir o papel da arte indígena de forma a implicar o respeito aos seus direitos de autodeterminação e a importância da diversidade sexual nessa construção, a luta pela dignidade, questões que afetam suas terras e comunidades, em uma abordagem inclusiva que valorize suas memórias e perspectivas de transformação social.

Juão Nÿn. Indígena da etnia Potyguara, é multiartista, ativista comunicador do movimento Indígena do RN pela Articulação dos Povos Indígenas do Rio Grande do Norte (APIRN), integrante do Coletivo Estopô Balaio de Criação, Memória e Narrativa, vocalista e compositor da banda Androyde Sem Par, autor do livro “Tybyra – uma tragédia indígena brasileira” e mestre na Escola Livre de Teatro de Santo André, coordenando o Terreiro “O Ymagynáryo como Terrytóryo”. Licenciado em Teatro pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

Kaê Guajajara. Indígena Guajajara, natural de Mirinzal (MA), é cantora, compositora, atriz, autora, arte-educadora, ativista indígena brasileira, engajadora do gênero musical “MPO: Música Popular Originária” e fundadora do Coletivo Azuruhu, um selo artístico voltado para o desenvolvimento de artistas indígenas. Na música, une hip-hop, instrumentos tradicionais e elementos de sua língua materna Ze’egete; na literatura, escreveu o livro “Descomplicando com Kaê Guajajara – o que você precisa saber sobre os povos originários e como ajudar na luta antirracista”.

Yakecan Potyguara. Indígena do povo Potyguara. É ativista, lésbica da aldeia do São José, na cidade de Crateús (CE). Fundadora do Coletivo Caboclas LGBTI+ Indígena, milita no processo de empoderamento, no protagonismo e na visibilidade dos indígenas sobre questões de gênero, sexualidade e identidade. Também é influencer digital, atriz, fotógrafa, tem seus trabalhos em exposições e está prestes a dirigir seu primeiro filme em parceria com Amanda Palma. Sua história foi contada na HQ “Pelo direito de existir”, de Taís Koshino, desenvolvida como parte do “Movements and moments – feminists generations”, iniciativa do Goethe Institut.

17ª PRIMAVERA DOS MUSEUS

Com o tema “Memórias e democracia: pessoas LGBT+, indígenas e quilombolas”, o MCI promove três encontros que debatem a memória da luta indígena e sua relação com a democracia no Brasil.

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