Ninmangwá Djagwareté – Brincadeira da Onça, com Awa Djerowewedju
Local:
Museu das Culturas Indígenas (R. Dona Germaine Burchard, 451 - Água Branca - São Paulo/SP)
Data:
13/04/2024, das 10h às 12h
Entrada:
gratuita, mediante inscrição antecipada
Vagas:
30 pessoas (15 pessoas por partida)
Informações:
(11) 3873-1541 ou contato@museudasculturasindigenas.org.br
Ninmangwá Djagwareté, a Brincadeira da Onça, mostra a dimensão lúdica dos povos indígenas de Abya Yala (América), sendo parte, também, da cultura do povo Guarani. Traz a importância de incorporar cultura, irmã natureza, história e memória e contribui para a Educação Cultural, maior desenvoltura e agilidade ao tomar decisões, aumento da disciplina e da velocidade de pensamento. Ajuda a lidar com sentimento de perda e ganho, desenvolve criatividade, favorece a capacidade de resolução de problemas e une as pessoas.
Durante o Férias na TAVA, realizado em janeiro, o tabuleiro do jogo ficou disponível para uso livre do público. Nessa proposta, conduzida por Awa Djerowewedju, o público toma o lugar das peças do tabuleiro e jogam entre si, enquanto ouvem histórias e contextos sobre a brincadeira e entendem a importância da cooperação.
Elizeu Caetano, de nome indígena Awa Djerowewedju (“homem sábio”), guerreiro do povo Tupi-Guarani Nhandeva, professor e divulgador de sua cultura, costumes e espiritualidade, é morador da Terra Indígena Araribá | Aldeia Tereguá. Foi um dos integrantes da oficina que fez parte da intervenção artística da exposição “Mymba`i, pedindo licença aos espíritos, dialogando com a Mata Atlântica” e é um dos artistas responsáveis pelos grafismos da fachada do Museu das Culturas Indígenas. Integra o Conselho Indígena Aty Mirim, instância em que se constroem mecanismos de escuta, consulta e formulação da agenda propositiva de trabalho do MCI, comprometida com os direitos dos povos indígenas.
O nome “Tereguá” vem da junção dos nomes dos dois povos que fundaram essa aldeia: famílias das etnias Terena e Guarani.