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Dia Nacional de Luta dos Povos Indígenas: essa terra tem dono!

Local:

MCI | 7º andar

Data:

07/02/2025, das 15h às 16h30

Entrada:

gratuita, mediante inscrição

Vagas:

30 (trinta)

Informações:

(11) 3873-1541 ou contato@museudasculturasindigenas.org.br

Classificação:

Livre

As inscrições serão realizadas de 31 de janeiro a 7 de fevereiro ou esgotamento das vagas (o que acontecer primeiro).

No dia de realização da atividade, serão disponibilizados ingressos presenciais na bilheteria, a fim de preencher eventuais vagas de quem se inscrever previamente e não comparecer.

A partir da máxima proferida por Sepé Tiaraju, “Essa Terra tem dono!”, a atividade trará histórias de lutas indígenas, que se atualizam ao longo das novas gerações e de particularidades de cada território, em uma proposta que busca entender essa trajetória e continuidade por uma vida diferenciada e por uma forma plural de se estar no mundo, simbolizada na resistência à tese do marco temporal como condicionante ao direito constitucional dos povos a suas terras tradicionais. Participam Clarice Pankararu e Kawakani Mehinako, com mediação de Leandro Karaí Mirim.

Sobre o Dia Nacional de Luta dos Povos Indígenas
Em 7 de fevereiro de 2008 foi instituído como homenagem e reconhecimento do papel histórico da liderança indígena, Sepé Tiaraju, que viveu na região das Missões, que abrangia o sul do Brasil, o leste do Paraguai, o norte da Argentina e do Uruguai, onde lutou contra portugueses e espanhóis para que seu povo Guarani não fosse expulso do seu próprio território. Ele foi assassinado no dia 7 de fevereiro de 1756, quando proferiu a frase que ficou na história como uma marca da sua luta e de todos os povos indígenas: “Essa Terra tem dono!”.

Sobre Clarice Pankararu
Nascida na Aldeia Pankararu Brejo dos Padres (Tacaratu – PE), é graduada em Serviço Social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Atualmente, é Supervisora do Núcleo de Exposições e Programação Cultural do Museu das Culturas Indígenas (NEPC-MCI), presidente da Associação Indígena SOS Comunidade Indígena Pankararu (Real Parque) e Conselheira Titular no Conselho Estadual dos Povos Indígenas de São Paulo (CEPISP) e Conselho Municipal dos Povos Indígenas do Município de São Paulo (CMPI). Organiza o Encontro Anual do Povo Pankararu, no Projeto Casulo do Real Parque, e já atuou como Mestra dos Saberes no MCI.

Sobre Kawakani Mehinako
Indígena Mehinako, um dos povos do Parque Indígena do Alto Xingu (primeira grande área indígena multiétnica reconhecida e demarcada no país, em 1961), no Norte do Mato Grosso, junto com os povos Aweti, Ikpeng, Kalapalo, Kamaiurá, Kawaiwete, Khisetje, Kuikuro, Matipu, Mehinaki, Nahukuá, Naruvotu, Tapayuna, Trumai, Wauja, Yawalapiti e Yudja. Veio a São Paulo, em 2019, para estudar Odontologia, na Faculdade Anhanguera, visando profissionalizar-se para levar atendimento ao seu povo. Em sua estada na capital paulista, compartilha um pouco de sua cultura e de seus saberes, ministra oficinas e cursos no Instituto Moreira Salles (IMS), Museu de Arte Moderna (MAM), Sesc Pompeia e em diversos outros espaços culturais. Atualmente, faz parte do Núcleo de Transformação e Saberes do Museu das Culturas Indígenas (NUTRAS-MCI), como Mestra dos Saberes.

Sobre Leandro Karaí Mirim
Indígena do povo Guarani. Pós-graduando em Psicologia Experimental, pelo Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (IP-USP), e graduado em Letras, pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH-USP). É secretário da União Plurinacional dos Estudantes Indígenas (UPEI) e membro fundador da Coligação dos Indígenas Estudantes da USP (COIE_USP). Atualmente, é Supervisor do Núcleo de Comunicação do Museu das Culturas Indígenas (MCI).

Observações:

  • as inscrições serão realizadas de 31 de janeiro a 7 de fevereiro ou esgotamento das vagas (o que acontecer primeiro);
  • ao adquirir mais de um ingresso, no campo “Informação do participante”, preencha com nome e e-mail correspondentes à pessoa que utilizará o ingresso;
  • com exceção de crianças de colo, com até 24 meses incompletos, todas as pessoas necessitam de ingresso, respeitando a quantidade de vagas disponíveis;
  • para sua comodidade, aconselhamos chegar com antecedência de 30 minutos do horário da atividade;
  • a entrada de crianças com até 11 anos só é permitida se acompanhada de uma pessoa responsável maior de 18 anos, que deverá estar sempre presente;
  • é proibida a circulação com bolsas grandes, mochilas ou sacolas nas áreas internas do Museu (3º ao 7º andar). Disponibilizamos guarda-volumes na Recepção, no térreo, com acesso limitado. Bolsas de amamentação ou bolsas com medicação são exceções permitidas.

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