Dia Internacional da Língua Materna: línguas indígenas e identidade brasileira
Local:
MCI | 7º andar
Data:
21/02/2025, das 15h às 16h30
Entrada:
gratuita, mediante inscrição
Vagas:
30 (trinta)
Informações:
(11) 3873-1541 ou contato@museudasculturasindigenas.org.br
Classificação:
Livre
As inscrições serão realizadas de 14 a 21 de fevereiro ou esgotamento das vagas (o que acontecer primeiro).
No dia de realização da atividade, serão disponibilizados ingressos presenciais na bilheteria, a fim de preencher eventuais vagas de quem se inscrever previamente e não comparecer.
A atividade tratará sobre o primeiro idioma que uma pessoa aprende na infância, abordará a contribuição das línguas indígenas na formação da identidade, história e memória de cada povo e sua vinculação com o português brasileiro. O evento contará com a participação de Claudio Verá e Yriwana Teluira Karajá, com mediação de Paula Guajajara. Os tópicos apresentados serão:
- o Guarani Mbya, uma das três variedades modernas da língua Guarani, da família Tupi-Guarani, tronco linguístico Tupi;
- o Iny Rybè, um Macro-Jê falado pelo povo Karajá em cerca de trinta aldeias no centro do Brasil; e
- o Ze’egete (“a fala boa”), a língua Guajajara, que é pertencente à família Tupi-Guarani, sendo as línguas mais próximas o Asurini (do Tocantins), o Avá (Canoeiro), o Parakanã, o Suruí (do Pará), o Tapirapé e o Tembé.
Sobre o Dia Internacional da Língua Materna
Instituído pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), em 1999, como forma de preservar as diferenças entre idiomas e promover a diversidade linguística e cultural. A data, 21 de fevereiro, corresponde ao dia em que estudantes paquistaneses organizaram uma campanha para incluir o bengalês como uma das línguas oficiais do país, em 1952.
Sobre Cláudio Verá
Guarani Mbya, integra a equipe do Núcleo de Transformação e Saberes do Museu das Culturas Indígenas (NUTRAS-MCI) como Mestre dos Saberes. Trabalhou por 10 anos como professor da rede pública, lecionando Língua Materna e Cultura Étnica na T.I. Tenodé e Kurukutu, toca violão guarani e ravé, joga futebol, já viveu em diversos territórios indígenas pelo Brasil e passou por territórios indígenas pelo mundo. Traz conhecimentos sobre cosmovisão guarani, comidas, crenças, pássaros, flora, etc.
Sobre Yriwana Teluira Karajá
Indígena da etnia Iny Mahãdu (povo do rio), nascido na Aldeia Hãwalò, na Ilha do Bananal (maior ilha fluvial do planeta), banhada pelo rio Araguaia, na divisa do Tocantins com o estado de Mato Grosso. Tem profunda conexão com os grafismos, brincadeiras e cantos de seu povo. Atualmente, vivendo em contexto urbano no município de São Paulo, faz parte da equipe do Núcleo de Transformação e Saberes do Museu das Culturas Indígenas (NUTRAS-MCI) como Mestre dos Saberes.
Sobre Paula Guajajara
Pertence ao Povo Tenetehara (gente verdadeira), do ramo Guajajara, que vive no Maranhão. É graduanda em Letras, pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH-USP); possui formação como Técnica em Administração, pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí (IFPI); atua como estagiária no Núcleo de Transformação e Saberes do Museu das Culturas Indígenas (NUTRAS-MCI) e é bolsista pelo Programa Unificado de Bolsas, no Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo (PUB-MAE-USP).
Observações:
- as inscrições serão realizadas de 14 a 21 de fevereiro ou esgotamento das vagas (o que acontecer primeiro);
- ao adquirir mais de um ingresso, no campo “Informação do participante”, preencha com nome e e-mail correspondentes à pessoa que utilizará o ingresso;
- com exceção de crianças de colo, com até 24 meses incompletos, todas as pessoas necessitam de ingresso, respeitando a quantidade de vagas disponíveis;
- para sua comodidade, aconselhamos chegar com antecedência de 30 minutos do horário da atividade;
- a entrada de crianças com até 11 anos só é permitida se acompanhada de uma pessoa responsável maior de 18 anos, que deverá estar sempre presente;
- é proibida a circulação com bolsas grandes, mochilas ou sacolas nas áreas internas do Museu (3º ao 7º andar). Disponibilizamos guarda-volumes na Recepção, no térreo, com acesso limitado. Bolsas de amamentação ou bolsas com medicação são exceções permitidas.