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Conversa sobre a “Exposição Coletiva: Hendu Porã’rã”, com Karaí Márcio

Local:

Museu das Culturas Indígenas | 7º Andar

Data:

26/10/2024, das 14h às 16h

Entrada:

gratuita

Vagas:

30 (trinta)

Informações:

(11) 3873-1541 ou contato@museudasculturasindigenas.org.br

Classificação:

Livre

Inscrições de 19 a 26 de outubro ou esgotamento das vagas (o que acontecer primeiro).

Neste encontro, Karaí Márcio Verá Mirim conduzirá um momento de reflexão, com o corpo e o diálogo, a fim de incentivar o público a ouvir, conhecer e sentir os fundamentos do bem-viver e sobre a forma de estar no mundo do povo Guarani. A atividade pretende promover mais compreensão sobre a potência e luta pelos territórios originários, que estão presentes nas práticas culturais deste povo.

Hendu Porã’rã é uma exposição coletiva e é muito importante que seja assim, como dizem os curadores Karaí Márcio, Sônia Ara Mirim, Tamikuã Txihi – moradores das Tekoás do Jaraguá (SP), e da curadora Guarani, Sandra Benites (Ara Rete).

Para combater a discriminação e o apagamento da trajetória de resistência dos moradores das Tekoás do Jaraguá (SP) e do povo Guarani que sofrem por causa sociedade não indígena há muito tempo, o processo de construção da “Exposição Coletiva: Hendu Porã’rã” iniciou-se por meio de encontros e conversas, a fim de focar em escutar a própria comunidade e algumas lideranças de diferentes territórios. A proposta era pensar os conceitos que abordariam a exposição, além de avaliar as questões mais urgentes que os curadores gostariam de provocar.

Para os curadores, quando a sociedade de fato entender, compreender e escutar com o corpo, vai reconhecer a luta e resistência das populações indígenas.

Sobre Karaí Márcio Verá Mirim
Indígena do povo Guarani Nhandeva, é membro do Conselho Aty Mirim, representando a Tekoa Yvy Porã – Terra Indígena do Jaraguá, onde é uma das lideranças. Atuante na luta pela demarcação territorial, faz parte do Conselho Estadual dos Povos Indígenas (CEPISP) e do Grupo de Trabalho sobre a Política Nacional de Gestão Ambiental e Territorial Indígena, da Direção de Promoção ao Desenvolvimento Sustentável da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (GT PNGATI-DPDS/Funai). Participou, junto a Rodrigo Carancho, fundador da Escola Aberta do Cuidado, da residência em narrativas especulativas com a UN Global Pulse (plataforma para inovação responsável e inclusiva), CoFUTURES (grupo internacional de pesquisa acadêmica, tecnológica, sobre política e artes, que fornece suporte para trabalhos artísticos transmidiáticos) e Universidade de Oslo (Noruega). Foi um dos orientadores do grafismo “Ajaka Para”, realizado por Tamikuã Txihi na área externa do Museu, e também atua como guia indígena e palestrante sobre a cultura e tradição do Povo Guarani.

Observações:

  • as inscrições serão realizadas de 19 a 26 de outubro ou esgotamento das vagas (o que acontecer primeiro);
  • ao adquirir mais de um ingresso, no campo “Informação do participante”, preencha com nome e e-mail correspondentes à pessoa que utilizará o ingresso;
  • com exceção de crianças de colo, com até 24 meses incompletos, todas as pessoas necessitam de ingresso, respeitando a quantidade de vagas disponíveis;
  • para sua comodidade, aconselhamos chegar com antecedência de 30 minutos do horário da atividade;
  • a entrada de crianças com até 11 anos só é permitida se acompanhada de uma pessoa responsável maior de 18 anos, que deverá estar sempre presente;
  • é proibida a circulação com bolsas grandes, mochilas ou sacolas nas áreas internas do Museu (3º ao 7º andar). Disponibilizamos guarda-volumes na Recepção, no térreo, com acesso limitado. Bolsas de amamentação ou bolsas com medicação são exceções permitidas.

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