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Cineclube TAVA + Cineclube Katahirine: “Rami Rami Kirani” e “Aguyjevete Avaxi’i”

Local:

Museu das Culturas Indígenas (R. Dona Germaine Burchard, 451 - Água Branca)

Data:

29/08/2024, das 18h às 20h

Entrada:

gratuita, mediante inscrição prévia

Vagas:

40 pessoas

Informações:

(11) 3873-1541 ou contato@museudasculturasindigenas.org.br

Classificação:

Livre

Inscrições de 22 a 29 de agosto ou esgotamento das vagas (o que acontecer primeiro).

Seguindo a programação mensal do Cineclube TAVA, a edição de agosto acontecerá em parceria com a Katahirine – Rede Audiovisual das Mulheres Indígenas. Exibiremos os filmes “Rami Rami Kirani” (Brasil, 2023, 33’), dirigido por Lira Mawapai HuniKuin e Luciana Tira HuniKuin; e “Aguyjevete Avaxi’i” (Brasil, 2023, 21’), dirigido por Kerexu Martim. Após as exibições teremos um bate-papo com a presença de Kerexu Martim e Natali Mamani, que são integrantes da Rede Katahirine.

Rami Rami Kirani
Até pouco tempo, as mulheres Huni Kuin não podiam consagrar e preparar o Nixi Pae (ayahuasca). Apenas os homens conheciam o poder dessa medicina. “Rami Rami Kirani” é um filme sobre os aprendizados, as transformações e a força da ayahuasca através das mulheres Huni Kuin, realizado durante a oficina de formação audiovisual e direitos das mulheres indígenas na Aldeia Mibãya, na Terra Indígena Praia do Carapanã, Acre.
Brasil, 2023, 33’
Gênero: documentário
Direção: Lira Mawapai HuniKuin e Luciana Tira HuniKuin
Roteiro: Lira Mawapai HuniKuin e Luciana Tira HuniKuin
Realização: Instituto Catitu
Narração: Lira Mawapai HuniKui
Edição: Fábio Costa Menezes
Tradução: Gilson Siâ HuniKu, Lira Mawapai HuniKuin e Luciana Tira HuniKuin
Produção: Gal Costa e Maria Adeilma Barros
Produção Executiva e Coordenação Geral: Mari Corrêa
Cor: colorido

Aguyjevete Avaxi’i
O documentário celebra a retomada do plantio das variedades do milho tradicional do povo Guarani M’bya na Aldeia Kalipety, onde antes havia uma área seca e degradada, consequência de décadas de monocultura de eucalipto. Considerado como um dos verdadeiros alimentos que os seres divinos possuem em suas moradas celestes, o milho passa por rituais e bênçãos desde o plantio até a colheita, quando a aldeia se junta para festejar. Comê-lo mantém a vitalidade dos seres humanos em equilíbrio, à semelhança das divindades.
Brasil, 2023, 21’
Gênero: documentário
Direção: Kerexu Martim
Fotografia: Kerexu Martim
Edição: Kerexu Martim e Mari Corrêa
Produção: Instituto Catitu
Cor: colorido

Sobre a Rede Katahirine
A Katahirine – Rede Audiovisual das Mulheres Indígenas surge com o objetivo de criação de um espaço coletivo para fortalecer e visibilizar a produção audiovisual das mulheres indígenas do Brasil e América Latina. É a primeira iniciativa de mapeamento do cinema indígena feminino no Brasil e atua como ferramenta de conhecimento e divulgação sobre o cinema realizado por mulheres indígenas, além de uma fonte de dados para pesquisas e acessos públicos. Visibilizando o protagonismo das mulheres indígenas, na agência e no papel político, dentro e fora das aldeias: a Rede age nas tomadas de decisões e gestão de recursos de realizações audiovisuais e nas criações de acordo com concepções de mundo e de vida.

Katahirine é uma palavra da etnia Manchineri que significa constelação. Assim como o próprio nome sugere, é a pluralidade, conexão e a união de mulheres diversas que se apoiam e promovem mulheres indígenas no audiovisual brasileiro. Trata-se de uma articulação coletiva, onde se pode discutir e construir um espaço seguro de narrativas, levando em conta não só o corpo coletivo da rede, mas a subjetividade de cada participante, como uma pessoa pensante e atuante em todos os espaços.

Sobre o Cineclube TAVA
Para dar visibilidade ao cinema indígena, o MCI sedia o Cineclube TAVA, uma oportunidade para ver, pensar e conversar sobre produções audiovisuais indígenas, que se tornaram importantes canais de comunicação dentro das comunidades e ampliaram a criação de redes entre as diversas etnias, constituindo um espaço de atuação e protagonismo indígena, promovendo o reconhecimento de grupos e atuações e fortalecendo suas lutas.

Cineclube é um espaço democrático, educativo, político, que contribui na formação do público porque estimula o contato com obras audiovisuais de produção indígena e promove, também, rodas de conversa com os participantes ou realizadores dos filmes. As obras exibidas possibilitam que o espectador conheça diferentes cinematografias, narrativas, estéticas e culturas.

Observações:

  • as inscrições serão realizadas de 22 a 29 de agosto ou esgotamento das vagas (o que acontecer primeiro);
  • ao adquirir mais de um ingresso, no campo “Informação do participante”, preencha com nome e e-mail correspondentes à pessoa que utilizará o ingresso;
  • com exceção de crianças de colo, com até 24 meses incompletos, todas as pessoas necessitam de ingresso, respeitando a quantidade de vagas disponíveis;
  • para sua comodidade, aconselhamos chegar com antecedência de 30 minutos do horário da atividade;
  • a entrada de crianças com até 11 anos só é permitida se acompanhada de uma pessoa responsável maior de 18 anos, que deverá estar sempre presente;
  • é proibida a circulação com bolsas grandes, mochilas ou sacolas nas áreas internas do Museu (3º ao 7º andar). Disponibilizamos guarda-volumes na Recepção, no térreo, com acesso limitado. Bolsas de amamentação ou bolsas com medicação são exceções permitidas.

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