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14 obras para conhecer a Literatura Indígena; obras compõem mais de 100 títulos no Museu das Culturas Indígenas

Autores contemporâneos contam vivências, tradições, visões, além de contos e mitologias de diferentes povos originários; livros disponibilizados ao público pelo MCI mostram a diversidade cultural indígena.

Sequência de livros expostos para consulta no Museu
Livros estão disponíveis para consulta na sede do Museu

São Paulo, agosto de 2023 – Títulos disponíveis no Museu das Culturas Indígenas (MCI) —  instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo do Estado de São Paulo, gerida pela ACAM Portinari (Associação Cultural de Apoio ao Museu Casa de Portinari), em parceria com o Instituto Maracá e o Conselho Indígena Aty Mirim —, apresentam a diversidade de expressões verbais e visuais dos povos originários brasileiros.

Para conhecer mais sobre os livros realizados por pessoas e povos indígenas, o MCI reuniu 14 indicações de obras escritas por autores contemporâneos que contam vivências, tradições, contos e mitologias indígenas. Os títulos são disponibilizados em esquema rotativo na Sala Multiuso do Museu.

Confira a seguir as indicações do Museu das Culturas Indígenas:

Pensadores contemporâneos, relatos de jovens dos povos Guarani e Kaingang e hábitos, crenças e tradições Pataxós são documentados nas obras disponíveis no Museu das Culturas Indígenas. Depoimentos de Ailton Krenak, Álvaro Tukano, Biraci Yawanawá, Eliane Potiguara, Jaider Esbell e Sônia Guajajara em relação à educação, cultura, política, direitos humanos e ecologia são reunidos no livro Conversa com pensadores indígenas, de Idjahure Kadiwéu e Sérgio Cohn.

Outros relatos, a partir da perspectiva de jovens das etnias Guarani e Kaingang, são contados em Tetã tekoha – ẽg tỹ, ẽg jykre tó, vẽsóg ki. Dez indígenas relatam suas histórias de afirmação de identidade, ancestralidade e identificação com ambos contextos: o da aldeia e o da cidade. Vivências na aldeia e na cidade são compartilhadas por Marcia Wayna Kambeba, em Ay Kakyri Tama: eu moro na cidade. A autora conta a história de seu povo e da sua luta de reconhecimento em meio ao contexto urbano.

Livro "O povo Pataxó e suas histórias"
O povo Pataxó e suas histórias. Foto: MCI

Mais um destaque do acervo do MCI é o livro O povo Pataxó e suas histórias, de Angthichay Pataxó, Arariby Pataxó, Jassanã Pataxó, Manguahã Pataxó, Kanátyo Pataxó. Hábitos, crenças, valores e tradições são contados por cinco professores indígenas.

Já em Tupã Tenondé: A criação do Universo, da terra e do homem segundo a tradição oral Guarani, de Kaká Werá Jecupé, mostra a sabedoria dos tamãi (sábio espirituais) em relação ao mundo, o homem e as tradições Guaranis.

Timóteo Silva Verá Tupã Popygua compartilha seus aprendizados e pensamentos durante a caminhada pela Mata Atlântica em conjunto com o povo Guarani Mbya em A terra uma só (Yvy Rupa). Já o conhecimento das plantas e as práticas medicinais do povo Huni Kuin são reunidas na obra Una Isï Kayawa – Livro da cura do povo Huni Kuin, de Agostinho Ika Muru, um importante registro dos saberes ancestrais. 

RELAÇÃO ENTRE GERAÇÕES

O saber ancestral também está presente nas obras do acervo do MCI. Um dos destaques é o livro O pássaro encantado, de Eliane Potiguara, que apresenta histórias sobre costumes, memórias e ensinamentos compartilhados por uma das figuras mais importantes para os povos originários, os avós.

A mesma temática é apresentada por Daniel Munduruku, no livro Foi vovó que disse. Na obra, o autor reforça a tradição indígena de ouvir as histórias contadas pelos avós, considerados sábios por guardarem as histórias dos ancestrais.

CONTOS E MITOLOGIAS

O acervo do Museu também conta com narrativas indígenas, como em Quando eu caçava tatu e outros bichos, de Tiago de Oliveira Nhandewa, com contos e memórias de aventuras de meninos indígenas. Já um pequeno indígena conta a história do seu povo Munduruku, suas tradições e vivências em Kabá Darebu, de Daniel Munduruku.

Capa do livro "O presente de Jaxy Jaterê, de Olívio Jekupé"
O presente de Jaxy Jaterê, de Olívio Jekupé. Foto: MCI

Em O presente de Jaxy Jaterê, de Olívio Jekupé, conhecemos a história de Kerexu, uma indígena que conhece de Jaxy Jaterê, o protetor da floresta e tenta fazer um pedido para a entidade, por meio de um ritual na floresta com a ajuda de sua prima.

Já as histórias de aves e outros animais da mata, acompanhados de cantos míticos sobre suas histórias são reunidos por Ava Ñomoandyja Atanásio Teixeira no livro Cantos dos animais primordiais.

Na obra A festa da Onça, deWilson Marques e Kássia Borges, versos rimados e bem-humorados contam a história da dona Onça, que quer fazer do Coelho o seu jantar e o convida para uma festa em sua toca.

Sobre o MCI – Localizado na capital paulista, o Museu das Culturas Indígenas (MCI) é uma instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo do Estado de São Paulo, gerida pela ACAM Portinari – Organização Social de Cultura, em parceria com o Instituto Maracá e o Conselho Aty Mirim.

Local: Museu das Culturas Indígenas
Endereço: R. Dona Germaine Burchard, 451, Água Branca, São Paulo/SP
Funcionamento: de terça a domingo, das 9h às 18h; às quintas-feiras até às 20h; fechado às segundas-feiras (exceto feriados)
Telefone: (11) 3873-1541
E-mail: contato@museudasculturasindigenas.org.br
Site: www.museudasculturasindigenas.org.br

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