Cenas da exposição em vídeo
A exposição individual do artista Xadalu Tupã Jekupé é uma das duas exposições inaugurais do
MCI. Em cartaz entre junho de 2022 e maio de 2023, contou com a apresentação de 17 obras do
autor e recebeu a visita de aproximadamente 20 mil pessoas.
De
forma dinâmica, através de suas obras, a exposição Invasão Colonial “Yvy Opata”: a
Terra Vai Acabar foca no processo histórico de formação nacional, marcado pela
violência e pela exploração em relação às pessoas
e territórios do povo Guarani, que segue até os dias de hoje. As consequências deste
processo são sentidas por quem insiste em ser quem são e a viver com base nos conhecimentos
transmitidos pela cultura e língua guarani, que
transmite e ensina as formas de se relacionar com ka´á (mata grossa) e
todos os seres, mesmo que não estejam mais presentes fisicamente. A língua guarani carrega
memória como rastro e firma identidade que encandece,
mesmo diante de todas as perdas e desafios ao longo dos séculos. Apesar de tudo, o povo
Guarani se mantém vivo, se faz presente e mantém suas sementes, com seus corpos vestidos com
coletes à prova de bala. Homens, mulheres,
anciãos, crianças ainda rezam, cantam, dançam e seguem a conduzir as boas palavras e
atitudes em tempos de crise.
A exposição traz a mensagem sobre a importância das
terras indígenas e de seu reconhecimento oficial
pelo Estado, ao mesmo tempo que apresenta os deslocamentos territoriais do povo Guarani em
consequência da colonização e a ameaça ao bem viver de seu povo ao proibir sua língua e
convívio familiar, ao coibir sua liberdade e
impelir ao trabalho forçado em aldeamentos missionários, os obrigarem a adorar um deus e a
perspectiva monoteísta e, com o tempo, devastar a terra para cobrir de concreto antigas
aldeias e cemitérios indígenas para se tornarem
grandes cidades.
Suas obras denunciam como os territórios originários em Porto
Alegre, no Rio Grande do Sul, estão sendo engolidos pelo cimento da cidade que, segundo
Xadalu, devora terras e vidas. Cercas de arame revelam
não apenas a violência da invasão, mas o estado de segregação étnica que vive o povo Guarani
e a asfixia do espaço, cada vez menor, das terras indígenas.
A emergência e
necessidade de visibilidade sobre a diáspora Guarani
é uma denúncia da população indígena, expulsa pela expansão da especulação imobiliária e
invisibilizada no contexto urbano.
O artista pertence ao povo Guarani Mbya que
habitava, junto a outros povos, às margens do Rio
Ibirapuitã, na antiga terra Ararenguá. Sua mãe saiu da aldeia com o filho ainda pequeno para
buscar condições de vida na cidade de Porto Alegre. O impacto cultural da criança que
cresceu tomando banho de rio na convivência
com a família, na companhia de outras crianças na relação com a mata e bichos da aldeia e
foi para a cidade, fez com que o jovem Xadalu encontrasse o caminho da arte urbana como um
espaço/território para expressar sua trajetória
e a história de seu povo.
Como artista de rua em Porto Alegre, faz uma provocação
sobre a invisibilidade e o apagamento indígena na cidade e passa a contar a história
indígena a partir da perspectiva de seu povo. A
obra Mné’ery, uma obra criada junto a sua comunidade, é uma representação deste processo,
que resgata a presença da Mata Atlântica como bioma da região sul do país, com apenas
algumas pequenas porções ainda existentes, e busca
como referência a Catedral de Porto Alegre que tem presente em sua arquitetura esculturas de
faces indígenas, “o triunfo da igreja católica sobre os indígenas na região”, diz Xadalu. A
obra Nheery, que reproduz inúmeras dessas
faces em serigrafia traz a mensagem “existe uma cidade sobre nós, estamos em uma cidade
pisando sobre cabeças”.
Inaugurar o Museu das Culturas Indígenas com essa exposição
e este artista é abrir um campo de possibilidade
para a discussão da arte como território de expressão que faz ponte entre o mundo indígena e
não indígena, levanta suas questões e encara seus desafios.
Mné'ery, 2022
Xadalu Tupã Jekupé
Pintura sobre tecido
Memória Institucional Museu das Culturas Indígenas
“Xadalu Tupã Jekupé elabora pontes comunicacionais entre a história da sua comunidade Guarani Mbyá, transmitindo conhecimentos e memórias anteriormente circunscritos à oralidade. É a narrativa, é a memória que está associada com a continuidade e vivência do dia a dia das nossas anciãs e anciões que nos trouxeram até o presente e que nos levará ao futuro. Saberes repassados entre gerações e gerações, de acordo com a tradição oral, que são confrontados com a visão oficial da história do Brasil, abrindo os caminhos, iniciando e elevando a todos os verdadeiros ensinamentos acerca do entendimento desses corpos como território sagrado. Esta narrativa está sendo exibida através do olhar de quem luta e resiste à luta pelo território contra invasores que querem controlar e dominar nosso corpo e nosso pensamento.”
Para impulsionarmos outro olhar e outra forma de entender e de habitar a narrativa (ore ypy) de nossa origem no mundo, através da ótica de quem nunca protagonizou sua própria voz no território compartilhado com os invasores, desde a invasão colonial como hoje é chamada pelos não indígenas do Brasil, é necessário um processo que se assemelhe ao reflorestamento da visão, é necessário enraizar no imaginário brasileiro dos ancestrais palavras-afeto e escuta de sementes de sabedoria milenar que sustentam e articulam conceitos fundacionais acerca do espaço e das relações entre humanos e não humanos, desde o Tempo de Origem.
Os não indígenas chamam o Tempo de Origem de mito, mas para nós o mito não é mito, é a fonte ancestral para compreendermos como lidar com o corpo vivo da Terra, com todo o bioma brasileiro que chamamos de nossa mãe verdadeira (nhandexy Ete).
Xadalu Tupã Jekupé elabora pontes comunicacionais entre ahistória da sua comunidade Guarani Mbyá, transmitindo conhecimentos e memórias anteriormente circunscritos à oralidade. É a narrativa, é a memória que está associada com a continuidade e vivência do dia a dia das nossas anciãs e anciões que nos trouxeram até o presente e que nos levará ao futuro.
Saberes repassados entre gerações e gerações, de acordo com a tradição oral, que são confrontados com a visão oficial da história do Brasil, abrindo os caminhos, iniciando e elevando a todos os verdadeiros ensinamentos acerca do entendimento desses corpos como território sagrado.
Esta narrativa está sendo exibida através do olhar de quem luta e resiste à luta pelo território contra invasores que querem controlar e dominar nosso corpo e nosso pensamento. Essas possibilidades surgem nas obras de Xadalu Tupã Jekupé como uma estratégia de luta essencial no caminho da descolonização, considerando seu corpo como indício de uma posição histórica compartilhada por comunidades, um corpo entendido a partir de rastros de um percurso, que articula assim mundos visíveis e invisíveis, na medida em que estes deixam se revelar em determinados contextos.
Nesse sentido a curadoria proposta aqui é um esforço de replantar, no imaginário brasileiro, essas sementes de pensamento acerca da luta dos povos indígenas pelo território que compartilhamos.
Como em toda língua não falamos apenas e sim vivemos nela também, quando começamos a aprender, imaginamos que não vamos conseguir memorizar ou saber como construir corretamente uma palavra (nhe’~e ou ayvu) que significa na língua guarani espírito, um ser, palavra, fala e aquele que movimenta a nossa força do corpo. É dessa forma que a grande maioria dos indígenas expressa o que de fato pensamos e aprendemos da dimensão da outra cultura com escuta hendu. SIGNIFICA NÃO APENAS ESCUTAR COM OUVIDO E SIM ESCUTAR COM O CORPO.
Aprendemos a entender como essa outra língua nos ensina neste processo a rever e “re-imaginar” e reconhecer o mundo? Então essa curadoria pensa o território desde o chão, os corpos e os pensamentos e propõe abrir caminhos para que exista a possibilidade dos não indígenas adentrarem na forma de pensar e na história dos povos indígenas, para caminharmos juntos e chegarmos a um entendimento comum acerca da terra que compartilhamos.
Nesse sentido, para nós curadores desta exposição, olhar para as obras de arte indígenas é antes de tudo “re-aprender” a se comunicar com a Terra e com os produtores deste pensamento. Para isso é necessário escutar as diversas maneiras como os povos que milenarmente habitam e cultivam estratégias de preservação da diversidade da vida destes espaços se expressam.
Aprender os métodos de preservar a diversidade da terra, humanos e não humanos, as milenares sabedorias e as seculares estratégias de resistência para defender a diversidade da vida desses espaços, esse é o desafio desta curadoria que busca transmitir para a sociedade que não tem esse conhecimento sobre nosso olhar indígena, sobre o espaço do bem comum, para o bem-estar de todos, humano e não humano, respeitando as diferenças do outro a se equilibrarem entre os mundos diversos.
Xadalu Tupã Jekupé materializa as visões e inquietações, podendo considerar sua poética como uma emenda, uma reconquista de linhagens perdidas, construindo, assim, cosmologias e genealogias como proposta política de recuperação de uma consciência histórica expropriada.
As obras de artes presentes são corpos que narram suas existências e seus processos de existências, a partir do olhar de quem vive essas narrativas. O vídeo Territórios flutuantes - Antes que se apague (2021), criado em 2021 em sua residência no Instituto Inclusartiz no Rio de Janeiro, foi desenvolvido a partir do retorno ao seu local de origem, à beira do rio Ibirapuitã, onde foram criadas múltiplas temporalidades que se chocam, entrecruzando os costumes da população gaúcha e os regimes de apagamento da cultura indígena.
Em um plano fixo, o vídeo evoca as memórias diante do fluxo das águas que correm na antiga terra Araranguá. Opondo-se ao evanescimento de elementos ancestrais constitutivos das genealogias matrilineares, a imagem da bisavó é acompanhada pela oralidade de sua avó que rememora episódios ocorridos nos anos de 1940, vivenciados por sua trisavó.
Compor esse novo olhar, acerca do território comum, não é e não pode ser uma tentativa isolada dos povos indígenas, seja através da ocupação com cantos e danças dos museus, galerias ou mesmo pelos cantos e danças dos “xapiris”, “ijás”, dos protetores das florestas seja ainda na comunicação dos gentes-pedra, através dos mbaraka mirim e da fumaça, seja caminhando leve pela bruma, é tempo de voltarmos nossas cosmopercepções para o que é comum a todos nós, o corpo da mãe de todos, a Terra. Portanto, território na percepção indígena não é um elemento que vive separadamente do seu corpo, do seu movimento e da sua caminhada.
Nesse sentido é muito importante esse conjunto desses elementos dos seres da terra, humano e não humano, para questões de saúde, continuidade do seu conhecimento, para manter sua forma de ensino e aprendizagem. Planeta terra (ywy rupa) é visto como partes do seu corpo.
Por essa razão, quando se trata de transmitir palavras para outros sempre é uma forma serena e criativa que pretende dialogar com os não indígenas. Nesse aspecto em que as populações indígenas sempre mantiveram a resistência da floresta, são todos, todos os biomas brasileiros em pé antes da invasão.
Xadalu Tupã Jekupé é um artista indígena. Nascido em Alegrete (RS), no pampa gaúcho, tem sua origem Guarani ligada aos indígenas que historicamente habitavam as margens do Rio Ibirapuitã, na antiga terra Ararenguá: os Guaranis Mbyás, Charruas, Minuanos, Jaros e Mbone.
Em suas obras, usa da serigrafia, da pintura, da fotografia e de diversos objetos para abordar a tensão entre a cultura indígena e ocidental nas cidades, tendo sua pesquisa voltada aos processos coloniais de catequização dos povos indígenas. Como artista residente, já esteve em países como França, Espanha, Itália, além de ter participado do programa de residências da 35ª Bienal Internacional de São Paulo, com foco no território Mapuche (Chile).
Entre suas exposições individuais podemos destacar “O Jardim Guarani” (2022) no Centro Cultural São Paulo (São Paulo, Brasil); Antes que se apague "territórios flutuantes” (2022) na Fundação Iberê Camargo (Porto Alegre,Brasil); “Invasão Colonial Yvy Opata ‘A terra vai acabar’” (2022) no Museu das Culturas Indígenas (São Paulo,Brasil); “Tekoa Xy ‘A Terra de Tupã’” no Instituto Inclusartiz (Rio de Janeiro, Brasil); “Portal Sul ‘Tucum’” (2021) no Centre Intermondes (La Rochelle, França). Ganhou o Prêmio Humanidades (2014) em Homenagem pela defesa da causa indígena aliada às questões sócio culturais deste tempo e o Prêmio Açorianos de Artes Plásticas (2019) na categoria Artista Revelação, além de ter sido indicado ao Prêmio Pipa 2022, entre outros. Atualmente participa da Bienal das Amazônias (Belém, Brasil).
Sua obra faz parte de coleções do Museu Nacional de Belas Artes (Rio de Janeiro, Brasil), Museu de Arte do Rio (Rio de Janeiro, Brasil), Museu de Arte Moderna de São Paulo (São Paulo, Brasil), Museu Nacional (Rio de Janeiro, Brasil), Museus das Culturas Indígenas (São Paulo, Brasil), Fundação Iberê Camargo (Porto Alegre, Brasil), Collegium (Arévalo, Espanha). Em 2025 realizará a exposição individual “Fe, Fuego y Revueltas” na Casa de América (Madrid, Espanha) e irá publicar o livro "A caminho da casa de barro" pela editora Todavia (São Paulo) e em 2025 terá a exposição“Cosmovisão” no Museu Nacional de Belas Artes (Rio de Janeiro, Brasil).
Sandra Benites, Ara Rete, como é conhecida entre o seu povo Guarani Nhandeva, nasceu na Aldeia Porto Lindo (Japorã - MS) e hoje vive e trabalha entre o Rio de Janeiro e São Paulo. É ativista, curadora, educadora e pesquisadora. Iniciou suas atividades como agente comunitária de saúde; foi professora de Guarani na Associação Indígena Tupiniquim e Guarani (AITG), escola indígena na Aldeia Três Palmeiras (Aracruz - ES); integrou o Observatório de Educação Escolar Indígena (OEEI); atuou no Instituto Saberes dos Povos Originários – Aldeia Jacutinga e em assessorias de projetos de educação em iniciativas junto à Secretaria Municipal de Educação de Maricá (RJ). Lecionou no Hammer Museum (Los Angeles), Museum of Modern Art - MoMA (Nova Iorque), Peabody Museum at Harvard University (Boston), entre outras instituições estadunidenses, e participou de residência artística no Clark Art Institute (Massachusetts). É Doutoranda e Mestre, pelo Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social do Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (PPGAS-MN-UFRJ), e concluiu a Licenciatura Intercultural Indígena do Sul da Mata Atlântica, pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
Como curadora, se dedicando à arte indígena - conceito bastante amplo, que engloba a produção de diferentes povos, etnias e culturas -, realizou “Dja Guata Porã: Rio de Janeiro Indígena” (2017), no Museu de Arte do Rio (MAR), juntamente com José Ribamar Bessa, Pablo Lafuente e Clarissa Diniz; “Projeto Sawé” (2018), no Sesc SP, junto a Naiara Tukano, Maurício Fonseca e Pablo Lafuente; “Ka’a Body: Cosmovision of the Rainforest” (2021-2022), no Paradise Row (Londres) e Radicants (Paris), ao lado de Anita Ekman; “Histórias Brasileiras” (2022), no Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (MASP), com Adriano Pedrosa, Lilia M. Schwarcz, Amanda Carneiro, André Mesquita, Clarissa Diniz, Fernando Oliva, Glaucea Brito, Guilherme Giufrida, Isabella Rjeille e Tomás Toledo; “Nhande Marandu - Uma História de Etnomída Indígena” (2022), no Museu do Amanhã, com Anapuaka Tupinambá, Takumã Kuikuro e Trudruá Dorrico; “Invasão Colonial ‘Yvy Opata’: a terra vai acabar” (2022), “Nhe'ẽ ry - onde os espíritos se banham” (2022), com Sonia Ara Mirim, Cristine Takuá e Carlos Papa Mirim Poty, e “Hendu Porã’rã – escutar com o corpo” (2023), em colaboração com Karaí Márcio, Sônia Ara Mirim e Tamikuã Txihi, no Museu das Culturas Indígenas (MCI); “Nhe’e Se” (2023), na Caixa Cultural Brasília, junto a Salissa Rosa; e “1ª Bienal das Amazônias” (2023), em Belém (PA), com Yasmina Reggad, Keyna Eleison e Vânia Leal.
Em 2019, foi nomeada curadora adjunta de arte brasileira do MASP, tratando-se de um marco na história dos museus e da curadoria no Brasil, por ser a primeira curadora indígena a integrar a equipe curatorial de um museu de arte no país; foi supervisora do Núcleo de Exposições e Programação Cultural do Museu das Culturas Indígenas (NEPC-MCI), entre 2022 e 2023; e, atualmente, integra o Conselho Consultivo do Instituto Maracá, é diretora de Artes Visuais da Fundação Nacional de Artes (Funarte) e titular da Cátedra Olavo Setubal de Arte, Cultura e Ciência, projeto do Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo (IEA-USP), em parceria com o Instituto Itaú Cultural.
Tarcísio Gomes de Freitas
Governador
Felício Ramuth
Vice-Governador
Marilia Marton
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Marcelo Assis
Secretário Executivo da Cultura, Economia e Indústria
Criativas
Daniel Scheiblich Rodrigues
Chefe de Gabinete da Cultura, Economia e
Indústria Criativas
Mirian Midori Peres Yagui
Coordenadora da Unidade de Preservação do
Patrimônio Museológico
Sofia Gonçalez
Diretora do Grupo Técnico de Coordenação do Sistema Estadual
de Museus
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Diretora do Grupo de Preservação do Patrimônio Museológico
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Diretora do Núcleo de Apoio Administrativo
Equipe Técnica da Unidade de Preservação do Patrimônio Museológico
Angelita
Soraia Fantagussi
Dayane Rosalina Ribeiro
Eleonora Maria Fincato Fleury
Marcia
Pisaneschi Sorrentino
Marcos Antônio Nogueira
da Silva
Roberta Martins Silva
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Presidente
Conselho de Administração
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Arayssa
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Furlan
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da Silva | Estagiária
Núcleo de Gestão Executiva e Técnica
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Edificação e Infraestrutura
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Núcleo de Gestão Administrativa
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Assistente de Diretoria
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Administrativo
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Núcleo de Gestão Financeira
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Leandro | Assistente Financeiro
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Assistente Contábil
Sócios Fundadores
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Calabi
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Sandra Benites
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Núcleo Administrativo, Executivo e Financeiro
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Executiva e Produtora
Kátia Lazarini | Assistente Executiva e Produtora
Andréia Duarte |
Coordenação Curatorial
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| Estagiária
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Gerente de Unidade
Núcleo de Comunicação
Leandro Karaí Mirim | Supervisor de
Comunicação
Gabryelle Pereira da Silva | Assistente de Comunicação
Edney dos Santos
Nascimento | Estagiário
Núcleo de Exposições e Programação Cultural
Clarice Josivânia da Silva |
Supervisora de Projetos Culturais e Programação
Luisa Gomes da Mota de Souza | Assistente de
Programação
Mateus Marques Tozelli | Assistente
de Programação
Núcleo de Pesquisa e Referência
Camila Gauditano de Cerqueira | Supervisora
do Centro de Pesquisa e Referência
Cecília Gonçalves Gobbis | Pesquisadora
Documentalista
Ana Paula dos Santos Salvat | Assistente
de Acervo
Charles Henrique Silva dos Santos | Estagiário
Núcleo de Transformação e Saberes - Nutras
Ana Carolina Estrela da Costa |
Supervisora
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Leticia Yumi
Shimoda | Assistente de Formação
Claudio
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Ediele da Silva Nascimento | Mestra dos
Saberes
Kawakani Mehinako | Mestra dos Saberes
Natalicio Karai de Souza | Mestre dos
Saberes
Rhakany Aruani Alves Jacintho | Mestra
dos Saberes
Sonia Ara Mirim | Mestra dos Saberes
Wagner Tserenhõ'õ Tseredzawê | Mestre dos
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Weksilania Máximo Alves | Mestra dos Saberes
Yriwana Teluira Karajá | Mestre dos
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Estagiário
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Samara Cristina
Pará Mirim de Oliveira | Estagiária
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